PARÓQUIA SÃO JOSÉ de TUPI – DIOCESE DE PIRACICABA – SP

Rua São José, 163 - Tupi – CEP 13.428-421 - Fone: (19) 3438-7146 - e- mail: saojosedetupi@diocesedepiracicaba.org.br e psaojosetupi@hotmail.com

Criação: 10/01/2011 - Instalação: 06/02/2011 - Região Piracicaba II

MISSAS (na Matriz) aos domingos - às 08 e 19 horas

Pároco: Pe. Renato Luís Andreatto

SITE OFICIAL - (Fotos dos eventos): (http://www.paroquiasaojosedetupi.com.br/

CAPELAS:

Nossa Senhora Aparecida (Fazenda Morro Grande) – MISSA às 6ªs – 19:30 horas

Blog: http://nsaparecidacapela.blogspot.com.br/

São Roque (Conceição I) – MISSA aos sábados – 18:00 horas

Blog: http://saoroquecapela.blogspot.com/

São Francisco de Assis (Jd. Bartira) – MISSA aos sábados – 19:30 horas

Blogs: http://capelasaofranciscodeassis.blogspot.com/ e

http://grupodeoracaomensageirosdapaz2.blogspot.com.br/

Santa Isabel de Portugal (Faz. Santa Isabel) – MISSA aos sábados – 15 horas

Blog: http://capelasantaisabel.blogspot.com/

São Paulo Apóstolo (Jd. Bom Jesus) – MISSA aos domingos – às 10 horas

Blog: http://capelasaopaulo.blogspot.com/

EXPEDIENTE DA SECRETARIA:

APOSTOLADO DA ORAÇÃO:

BLOG: http://alianca-amissa.blogspot.com.br/

PASTORAL FAMILIAR:

BLOG: http://pastoralfamiliarparoquiasaojosetupi.blogspot.com.br/

CALENDÁRIO PAROQUIAL 2012 = Datas fixas

DATAS FIXAS

Grupo de Oração

Todas às Segundas-feiras – Intercessão e Reunião de Núcleo do Grupo de Oração – RCC – Matriz às 18:45 horas

Todas as Quartas-feiras – GRUPO DE ORAÇÃO – RCC – Capela São Francisco – às 19:30 horas

Todas às Quartas-feiras – Ensaio de canto do ministério de música – RCC – Matriz às 19:30

Todas as Quintas-feiras – GRUPO DE ORAÇÃO – RCC – Matriz – às 19:30 horas

Todas as Quintas-feiras – Reunião dos Servos do Grupo de Oração – RCC – Capela São Francisco às 19:00 horas

Pastoral Catequética

Matriz:

Segunda-feira às 19:30 horas

Quarta-feira Ás 19:30 Quinta-feira as 19:30 horas

- 2ª Etapa da Eucaristia - Catequese de Adultos - Catequese de Perseverança

- Pais de Catequisandos

Sábados às 9:30 horas

Sábado às 16:00 horas horas

- 1ª Etapa da Eucaristia – Crisma

- Pré Catequese

Capela São Francisco de Assis:

Terça-feira às 19:00 horas

Sábado às 14:00 horas

- 2ª Etapa da Eucaristia - 1ª Etapa da Eucaristia

- Pré Catequese

Capela São Paulo Apóstolo

Sábado as 9:00 horas

- 1ª Etapa da Catequese

- 2ª Etapa da Catequese

- Pré Catequese

Capela Nossa Senhora Aparecida

Terça-feira às 19:30 horas

- 1ª Etapa da Catequese

Tríduo em Louvor a São Paulo

“O MARTÍRIO”

Terceiro dia do Tríduo em Louvor a São Paulo

Na liturgia deste terceiro dia do Tríduo vemos que o homem é orientado a fazer sua escolha para a vida.
Vermos que muitos são os caminhos a escolher.

Ao exortar o povo de Israel à fidelidade a Deus, a leitura do Deuteronômio, apresenta-lhe Moisés a grande alternativa: ou amar o Senhor, obedecer aos seus mandamentos e, portanto conseguir suas bênçãos, ou voltar atrás, seguir outros deuses e, portanto, ir ao encontro das maldições divinas (morte do próprio homem): “Ponho diante de tia a vida e a morte, a benção e a maldição; escolhe, pois, a vida para que vivas” (Dt. 30, 15-20).

Deus é o “Vivo”, a fonte da vida e só quem o escolhe e a sua Palavra, escolhe a vida e desta viverá.
Não basta uma escolha feita uma vez para sempre, mas deve ser uma escolha renovada e vivida dia por dia, nas maiores circunstâncias como nas mais modestas e simples, nas celebrações, missas ou nas atividades que exercemos dia a dia.

- Tudo deve ser visto, considerado ou escolhido à luz da fé, em vista de Deus, em harmonia com a vida, com Deus, com o próximo.

A fraqueza humana de um lado, e de outro, as preocupações da vida cotidiana muitas vezes afastam o homem deste empenho essencial.
E como podemos superar a falha humana?
- a Igreja convida constantemente a um recolhimento (oração) para que possa o cristão meditar e ouvir a Palavra de Deus;
- realizar verdadeiros exercícios espirituais ordenados à revisão e à reforma da vida;
- celebrar e dispor a abertura do coração para o arrependimento sacramental da penitência, que culmina na obra as Salvação.

O cristianismo não admite escolher Deus e, ao mesmo tempo, seguir o mundo, ceder às paixões, acariciar o egoísmo, alimentar a cobiça ou a injustiça social.

Quem hesita e não sabe colocar-se totalmente da parte de Deus, do Evangelho, de Cristo, demonstra não estar profundamente convicto de que Deus é o único Senhor que merece ser amado e servido de todo o coração.

É necessário, portanto, meditar de novo sobre a leitura de hoje: “escolhe, pois, a vida, para que vivas... amando o Senhor, teu Deus, obedecendo à sua voz e permanecendo unido a ele, porque é ele a tua vida”.

No Evangelho vemos que Jesus apenas havia acabado de anunciar sua Paixão, quando começou a dizer a todos: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me (Lc. 9,22-25)

- Eis a obrigação de todos os fiéis: tomar a própria cruz e seguir a Cristo até morrer com ele e, portanto, com ele e nele ressuscitar.
- Eis o único modo de celebrar o mistério pascal, não somente como espectadores, mas como atores que dele participam pessoal e vitalmente.

Quem se revolta contra a cruz, recusa a mortificação, alimenta as paixões e quer, a todo custo, garantir para si uma vida cômoda, feliz; este muitas vezes vai ao encontro do pecado e, portanto, da morte espiritual.

“Pois, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder-se a si mesmo”.

Mas Jesus deixa claro entre linhas que: não é tanto a mortificação, a renúncia de si que valem, e sim, o abraçá-las “por mim”, disse o Senhor, ou seja, por seu amor, no desejo de passar, superar com sua Paixão, Morte e, portanto, com sua Ressurreição.
Jesus não é um chefe que dá apenas as ordens aos seus, que dá diretrizes a seguir, é um irmão que experimenta, explora o caminho para fazer os seus seguirem seus passos.

- Antes de pregar a renúncia, pratica-a; antes de oferecer a cruz, carrega-a.
Ensina, assim, a salvar a própria vida, pondo-a em perigo sem reserva, como ele mesmo fez.

O “caminho” do cristão é “seguir” a Cristo em seus passos.

Como Jesus sofreu, morreu e ressuscitou pela salvação de todos os homens, assim quer o cristão participar do seu mistério para cooperar com Ele na salvação dos irmãos.

Tríduo em Louvor a São Paulo Apóstolo

"A Missão" Segundo dia do Tríduo em Louvor a São Paulo Apóstolo Ao longo da história, Deus sempre chama pessoas e as envia para realizar os seus planos. As Leituras bíblicas de hoje nos falam do CHAMADO A MISSÃO: Vemos na liturgia deste segundo dia do Tríduo os PASSOS DA VOCAÇÃO: - A iniciativa é sempre de Deus - A primeira reação é sempre a mesma: "não sou capaz". "Não sou digno". - Mas quando nos colocamos numa atitude de disponibilidade, Deus nos purifica e fortalece, e acabamos dando conta do recado. Na Leitura da Carta aos Coríntios, PAULO conta o seu Chamado. (1 Cor 15,1-11) Ele se considera o "último" dos apóstolos... como um "abortivo". Mas no encontro com Cristo a caminho de Damasco, responde: "Senhor, que queres que eu faça?". No Evangelho temos o Chamado dos Primeiros APÓSTOLOS. (Lc. 5,1-11) - Jesus na Barca de Pedro fala ao povo... e depois os convida a pescar... - Pedro confia na sua palavra e acontece a pesca milagrosa... - Pedro também se sente indigno... - Jesus convida: "Doravante serás pescador de gente.". - E eles aceitam o convite: "Largam tudo e o seguem...". O texto apresenta uma Catequese sobre: O QUE É SER CRISTÃO: - É ESTAR com Jesus "no mesmo barco". É desse barco (a comunidade cristã), que Jesus fala ao mundo. - É ESCUTAR a proposta de Jesus, fazer o que ele diz, mesmo quando suas propostas podem parecer ilógicas e incoerentes. "Porque tu o dizes, lançarei as redes". - É RECONHECER Jesus como "o SENHOR": É o que Pedro faz, ao perceber que a proposta de Jesus gera vida e fecundidade para todos. - É ACEITAR a missão que Jesus propõe: Ser pescador de gente: Significa continuar a obra libertadora de Jesus. - É DEIXAR tudo e seguir Jesus. A generosidade e o dom total devem ser sinais distintivos dos que o seguem. O texto é rico de outros detalhes: - Jesus proclama a Palavra da Barca de Pedro: Essa barca representa a comunidade cristã. (Jesus foi expulso da sinagoga) Embora ocupada por pecadores, é dessa barca que ecoou a voz de Deus. - O Anúncio da Palavra acontece num dia de semana: no ambiente de trabalho, sem ser no sábado... A Palavra de Deus deve ser anunciada sempre e em todos os lugares... - "Avança para águas mais profundas"... É o convite para os novos pescadores superarem a rotina da ação pastoral, sempre agarrada às margens que não dão mais peixe! Precisa buscar sempre um novo jeito de "pescar". - É Pedro quem conduz a barca para o lugar indicado... e a ele Jesus diz: "Serás pescador de homens..." A ele é confiado um ministério especial na Igreja, que navega nos mares da história... - A Pesca milagrosa não é resultado da habilidade de Pedro, mas da força da Palavra de Deus. Por que muito trabalho não produz fruto? Em nome de quem estamos pescando? - A Missão é ser pescador de gente: Jesus escolhe pessoas simples para uma missão tão importante... Deus não olha tanto as qualidades humanas... mas a generosidade... - Essa Missão é confiada a toda a Comunidade, apesar de suas limitações. Deus só espera a disponibilidade em acolher o seu convite e deixar tudo... Todos somos chamados por Deus a sermos profetas como Isaías, e pescadores de homens como Pedro. - O chamado pode chegar até nós através do padre... da comunidade... Vocês não imaginam como é difícil essa missão de convidar!... "Quem poderia, não aceita... e quem aceitaria, a comunidade não aprova!..." Qual é a nossa Resposta? Acolhemos com a generosidade... - de Paulo: "Senhor, que queres que eu faça?" - dos primeiros Apóstolos: "Largaram tudo e o seguiram" - Às vezes, esquecendo que somos pecadores, podemos confiar demais em nós, ou então não confiar em nós e na ação de Deus em nós. - Se confiarmos na força da Palavra de Deus e tivermos a coragem de deixar tudo, a pesca milagrosa continuará acontecendo, ainda hoje... Cristo ainda hoje precisa de pescadores de gente. Ele pode contar com você?

Tríduo em Louvor a São Paulo Apóstolo

"A CONVERSÃO"

Primeiro dia do Tríduo em Louvor a São Paulo Apóstolo

O amor de Deus para com os homens é tão gratuito que não podemos pretender ter direito a ele, é tão absoluto que jamais podemos dizer que nos falta.
Só o amor é capaz de transformar, mas com uma condição: que seja gratuito e livre.

A liturgia do Primeiro dia do tríduo de São Paulo nos revela o chamado a CONVERSÃO.
A leitura do Êxodo nos revela o passo de infidelidade do povo de Deus. Pouco depois de concluir a Aliança com Israel, vê Deus que, na ausência de Moisés, o povo fez um bezerro de ouro para adorar; indignado com tal infidelidade, pensa em puni-lo com a destruição.
E revela a Moisés o que pretende fazer: “Vejo que este tem a cabeça dura. Deixa, pois, que se acenda minha cólera contra eles e os reduzirei a nada, mas de ti farei uma grande nação” (Êx. 32, 9-10).

Moisés intervém ao povo – não pensa só em si; o que quer é salvar o povo querido e, como outrora Abraão, lança uma súplica cheia de audácia.
Não pode alegar um certo número de justos – porque o povo todo pecou – mas se apóia ousadamente no amor a Deus para com Israel.

Moisés num ato de defesa ao povo, recorda-lhe os prodígios que fez por ele desde o Egito, recorda-lhe as promessas feitas aos patriarcas, diz-lhe sem rodeios que deve poupar o povo pela honra de seu nome!

Ousadia de Moisés – mas apostando na conversão do povo. Acreditando no seu povo.

Nesta prece, ergue-se Moisés como gigante em luta com Deus para obter a salvação do povo. E Deus o atende.

Mas o grande Moisés é apenas apagada figura de outro mediador imensamente mais poderoso, Jesus, que não necessita lutar com Deus, a fim de obter misericórdia para a humanidade pecadora – por ser ele mesmo o resgate do pecado – aquele que convida a conversão.

Assim é as duas parábolas da misericórdia que meditamos neste primeiro dia do tríduo de São Paulo no Evangelho de Lucas (15, 1- 10). É nelas posta em particular relevo a alegria de quem encontra o que perdeu.

O pastor, encontra sua ovelha, “põe-na aos ombros cheio de alegria, volta à casa e chama os amigos e vizinhos para se alegrarem com ele” (v. 5).
A mulher, depois de ter procurado em todo canto para ver se encontra sua moeda, faz o mesmo: “Alegrai-vos comigo porque encontrei a moeda perdida” (v. 9).

As vezes fica a pergunta pra nós: Será que Deus então mais ama os pecadores convertidos do que os filhos que permanecem sempre fiéis?”

Minha resposta: Já não é grandíssima festa estar sempre com Deus e desfrutar todos os dias de seus bens?

Não querem as palavras do Evangelho afirmar que prefira Deus os pecadores justos, mas apenas pôr em evidência a alegria com que acolhe os pecadores penitentes e ensinar os homens a se alegrarem com a conversão dos irmãos, abrindo a estes o coração com bondade semelhante à de Deus.

Para tanto, é bom recordarmos fato de conversão como a de São Paulo, em que ele mesmo fala de seu passado, proclamando a misericórdia que recebeu de Deus e com entusiasmo confessa: “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro” (1Tim. 1, 15).

Quanta festa deve ter havido no céu pela conversão deste homem que com tanta plenitude correspondeu à Graça divina!
E quem pode dizer que não necessita se converter para chegar à fidelidade de São Paulo?

Matéria do Jornal "Folha de São Paulo" - dia 17 de janeiro de 2012:

Matéria publicada na Folha de São Paulo, 17 de janeiro de 2012.
Ilhéus cria 'lei do pai-nosso' para alunos municipais
Regra prevê oração diária antes das aulas
GRACILIANO ROCHA
DE SALVADOR
Quando voltarem às aulas em fevereiro, os 25 mil estudantes das escolas municipais de Ilhéus (a 413 km de Salvador) rezarão um pai-nosso antes de começar a estudar.
É o que prevê lei aprovada pelos vereadores da cidade no litoral sul da Bahia e sancionada, no mês passado, pelo prefeito Newton Lima (PT).
O autor é o vereador Alzimário Belmonte Vieira (PP), 49, um professor de educação física devoto da Igreja Batista.
Eleito em 2008 como Professor Gurita, ele diz que rezar o pai-nosso diariamente na escola é uma maneira de formar "cidadãos melhores".
"A lei vai despertar o interesse pela importância da oração em nossa vida."
A escolha, afirma, se deu porque é uma oração comum às denominações cristãs.
Indagado se a regra não interfere no direito à liberdade religiosa, previsto na Constituição, ele diz que ela não prevê punição.
"O Estado é laico e a lei não obriga ninguém a mudar de religião. Quem não quiser orar não ora. Não tem punição de jeito nenhum."
Procurado, o Ministério da Educação não se manifestou.
Para especialistas em políticas educacionais, a lei é inconstitucional, pois atinge a liberdade de consciência.
"É totalmente irregular, não sei como passa uma coisa dessas. Causa constrangimento e viola a liberdade de consciência dos alunos", diz Roseli Fischmann, da Universidade Metodista de São Paulo e da USP.
A Folha não conseguiu localizar o prefeito.


"Não se pode acreditar que é possível ser feliz procurando a infelicidade alheia".

Sêneca

"JUSTIÇA É CEGA!"

"JUSTIÇA É CEGA!"

"DEFESA DA HONRA = SIM !

VINGANÇA = NÃO !

"Encontrei muitas pessoas tristes, desaprendendo como conversar" (ANTES):

(DEPOIS E ATUAL): "MAIS ALTO, CORAÇÃO!!! "Sonho de Ícaro"


Labor Improbus Omnia Vincit / Audax in Intelectu et in Labore
Omnes Similes Sumus



Santo Antônio de Posse:

Santo Antônio de Posse

Gnome-searchtool blue.png Santo Antônio de Posse é uma pequena cidade desconhecida. Você pode estar perdendo seu tempo à-toa ao ler sobre essa joça. É a única cidade do mundo com apenas um CEP.

Sciences de la terre.svg.png
Cquote1.pngVocê quis dizer: Santo Antão do PóCquote2.png Google sobre Santo Antônio de Posse

Cquote1.png Graças a Deus que existe! Cquote2.png Engenheiro Coelho sobre Santo Antônio de Posse Cquote1.png Pelo menos temos o Aterro Mantovani Cquote2.png Santo Antônio de Posse sobre Engenheiro Coelho Cquote1.png Beije minha mão safado Cquote2.png Coronel A. Bertinho sobre qualquer um em Santo Antônio de Posse Cquote1.png Suma da minha propriedade! Cquote2.png Coronel A. Bertinho sobre qualquer um que entre em Santo Antônio de Posse sem ser convidado Cquote1.png O Neto fraayy mehagahgak 10 do corahkjbaakj Cquote2.png Carlitos Tevez sobre Neto, cidadão Possense Cquote1.png Cidade idiota! Cquote2.png Eustáquio sobre Santo Antônio de Posse Cquote1.png Nunca vi cidade mais linda do que essa Cquote2.png Stevie Wonder sobre Santo Antônio de Posse

Índice

[esconder]

[editar] Sobre

O Coronel A. Bertinho

Santo Antônio de Posse disputa pau a pau com Engenheiro Coelho, o título de cidade mais caipira do estado de São Paulo.

A cidade é comandada atualmente pelo Coronel A. Bertinho, também conhecido apenas como Coroné, ou ainda como Dotô Coroné, pela população com renda inferior à meio salário minimo (o que representa 99,99% da população).

[editar] Origem

Típico cidadão Possense

A origem dessa roça cidade, está perdido nos anais do tempo, mas as teorias mais aceitas são as seguintes:

  1. Um fazendeiro rico que possuia terras onde hoje fica a cidade de Santo Antônio de Posse, arrumou uma briga com o Sub-Prefeito de Martim Francisco. O fazendeiro começou a soltar gatos no distrito de Martim Francisco, e em retaliação, o Sub-Prefeito soltou um casal de baianos na fazenda, o que originou a cidade.
  2. Seria um presente divino, para que as piores cidades do mundo tivessem em que se consolar, já que hoje podesse dizer que Santo Antonio de Posse, pertence a Bahia e não mais a São Paulo.

[editar] Economia

Toda a economia da cidade gira em torno de A. Bertinho. Ele é o prefeito, dono da única empresa da cidade, do único ponto de venda de garapa e do único prostíbulo da cidade, conhecido como Fumaça.

Qualquer pessoa que quiser abrir um negócio em Santo Antônio de Posse, tem que pedir autorização para o Coronel A. Bertinho, pedindo "A benção" para ele, e beijando sua mão.

[editar] Geografia

Área Verde. Local de entretenimento da cidade.

[editar] Taxa de Natalidade

A cidade esta em pleno progresso nesse quesito, afinal de contas, não possui nenhum cinema, nem teatro, nem casa noturna, nem shopping, nem nenhuma outra porra de opção de entretenimento. Energia elétrica e água encanada são conquistas recentes do município. A baianda por não ter o que fazer, e por não terem dinheiro para sairem da cidade, só tem a opção de fazer sexo para passar o tempo.

[editar] Briga pela posse da Posse

Atualmente ocorre uma briga pela posse de Santo Antônio de Posse. O arquiteto, engenheiro, professor de Português, Matemática, Física, Química e Ricaço, Valdir "Dono da Posse" Palmeira Corinthiano, de 43 anos está em uma grande disputa com o Coronel A. Bertinho. Dizem pela cidade que Valdir se recusou a pedir "A benção" e não beijou a mão do Coronel A. Bertinho. Este, por sua vez, ficou emo resolveu expulsá-lo da cidade. Mas não se sabe como nem porque, Valdir se tornou um ricaço e voltou para a cidade jurando vingança pelo acontecido e atualmente seu maior sonho é comprar a cidade depois demolir tudo e criar uma única mansão imensa, só que o Coronel A. Bertinho não quer que isso aconteça, então não vende a cidade, o que obriga o senhor supracitado a brigar com unhas e dentes pela conquista da Posse (Ou não). Enfim, é uma briga para saber quem será o verdadeiro "Dono da Posse".

[editar] Renda per Capita

ai ele corre corre e corre mais ainda

[editar] Pontos Turísticos

A cidade ficou conhecida nacionalmente, por possuir o Aterro Mantovani, o local mais poluído do planeta. Os moradores da cidade, fazem romaria e pic-nic nos arredores do Aterro.

[editar] Curiosidades

O jogador Neto, ainda no colo do Vovô
  • É a cidade natal do jogador Neto, ao contrário do que afirma Merchan Neves, que diz que Neto é gaúcho de Erechim.
  • É a cidade natal do Coronel A. Bertinho
  • É a capital da poluição da Ditadura Democrática do Brasil
  • É a cidade com maior concentração de baianos por metro quadrado do mundo.
  • É a cidade com a maior porcentagem de Kombis per capita do mundo
  • É a única cidade do Estado de São Paulo que ainda tem leis de trânsito para carroças e para os burros que as guiam.
  • Ultimo farol de transito instalado recentemente no Pais foi em Santo Antonio de Posse.
  • Um projeto de lei visa alterar o nome da cidade para São Bertinho de Posse ou Santo Antonio de Grimaldi, mas ainda está sendo estudado se o voto válido será como sempre o do coronel ou o voto dele mesmo, essa é a dúvida.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

In hoc signo vinces

ver: http://www.arautos.org.br/view/show/6678-in-hoc-signo-vinces

História da Igreja
In hoc signo vinces
Publicado 2009/07/30
Author : Clara María Morazzani


De figura da ignomínia e da derrota, a Cruz passou a ser o centro da espiritualidade católica,o sinal distintivo dos seguidores de Cristo, o ponto para o qual convergem todas as aspirações, todos os amores, toda a ternura e o respeito da alma verdadeiramente cristã.

Clara María Morazzani

A mais conturbada das manhãs de toda a História.

O sol já havia nascido, deitando o calor de seus raios sobre a praça do Pretório, cujo tribunal, formado com pedras multicolores, era chamado em grego Lithostrotos, que significa lajedo ou montículo de pedras. Nada melhor para aquecer-se, sob o calor do sol, do que a pedra. Nem a água tem a capacidade de guardar os ardores do astro-rei como a pedra. Debaixo daquela luz criada por Deus, estava o próprio Deus a ser julgado.

Todavia, não eram só as manifestações minerais que ali se faziam sentir. A ordem da natureza emanada das mãos do Onipotente, as criaturas inconscientes e sem vida, cumprem seu desígnio por uma determinação divina. Há seres que possuem livre arbítrio, mas nem sempre usam retamente desse dom recebido do Senhor de toda a Criação. Pior ainda, às vezes o utilizam maldosamente em sentido contrário. Ao longo da História, entretanto, nunca houve tamanha carga de ódio contra o Criador, no mau emprego do livre arbítrio.

A Cruz que dividiu a História

Naquela praça, sol e pedra mantinham- se fiéis à ordem de Deus. Porém, um governador romano - que passou para a História e até hoje é nomeado todos os dias no Credo que rezamos - não se deixava influenciar pela voz da consciência e da graça no seu interior: ele não deveria condenar, mas, como todo aquele que relativiza o absoluto da Lei de Deus, estava querendo encontrar uma solução intermediária entre a condenação e a adoração.

O povo exigia...

Quantas vezes o povo agiu bem, pedindo a condenação de um réu! No entanto, se alguma vez o povo errou - e quanto deve ter acontecido - nunca se equivocou tanto como naquela ocasião. Era só o povo? Não... Ali estavam os fariseus e os escribas, incentivando todos a gritar contra o próprio Criador uma sentença, não só injusta, mas deicida: "Crucifica- O! Crucifica-O!"

Nada fazia calar o populacho, até um determinado momento em que o símbolo que marcaria mais tarde as coroas e o frontispício das igrejas, entrou na praça: era a Cruz! A própria figura da vergonha, da ignomínia e da derrota começava agora sua marcha triunfal através dos séculos.

Aquela Cruz que seria abraçada e osculada pelo Divino
A Cruz, sinal de ignomínia, foi abraçada e osculada pe-
lo Divino Redentor (Via-Sacra, Igreja de Santa Maria de
Týn, Praga) Victor Toniolo
Redentor, e com tanto amor carregada nos seus adoráveis ombros até o Calvário, além de produzir um grande silêncio, fendeu a multidão de um lado e de outro, revelando simbolicamente qual o seu papel ao longo da História: diante dela a impiedade sorrirá, a devoção a venerará; à sua vista uns escarnecerão, outros se prostrarão, uns proferirão palavras de desprezo, outros derramarão lágrimas de ternura; por sua causa muitos tremerão de pavor, enquanto outros desfalecerão de amor. Até o dia supremo em que aparecerá "no céu o sinal do Filho do Homem" (Mt 24, 30), e dividirá também a humanidade reunida no Vale de Josafá: à direita os que ressurgem em corpo glorioso; à esquerda aqueles que retomam seus corpos para serem ainda mais atormentados no inferno. "Separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda" (Mt 25, 32-33).

E a cruz figurará para sempre no esplendoroso trono de Jesus Cristo, transformada de lenho de tortura em árvore de luz.

O mais humilhante suplício

Entre os homens da Antigüidade, a crucifixão era conhecida como o mais atroz e humilhante dos castigos - "maldição de Deus", como nolo refere o próprio Livro do Deuteronômio (21, 23) - reservado sobretudo aos escravos e também aos malfeitores, assassinos e ladrões cuja punição pública deveria servir de exemplo para todo o povo. Mais tarde, com a dominação de Roma, a lei isentava de tal pena os cidadãos romanos, por mais grave que fosse o seu delito, não permitindo, deste modo, que a dignidade do Império ficasse manchada. E esta foi, precisamente, a morte que Cristo permitiu para Si, assumindo a condição de escravo, não só para redimir-nos da escravidão do pecado, mas até para fazer-nos reis: um suplício usual do código penal, com o procedimento que era aplicado vulgarmente aos bandidos; sem dúvida, o pior.

Descrição de um médico

Segundo interessantes estudos realizados no século passado por conceituados médicos europeus, a morte de cruz possui como causa determinante a asfixia. Logo após a crucifixão, o condenado apresenta violentas contrações, generalizadas, o rosto fica violáceo, abundante suor corre- lhe da face e de todo o corpo, tornando-se especialmente profuso nos poucos minutos que precedem a morte. Os crucificados morriam, em média, ao fim de três horas, após atroz período de luta.

Em sua obra "A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo o cirurgião", o Dr.Pierre Barbet afirma: "Toda a agonia se passava na alternativa de abatimentos e soerguimentos, de asfixia e respiração. Disso temos a prova material no Santo Sudário, onde podemos assinalar um duplo fluxo de sangue vertical que sai da chaga da mão, com um afastamento angular de alguns graus. Um corresponde à posição de abatimento e o outro à de soerguimento. Percebe-se logo que um indivíduo esgotado, como estava Jesus, não poderia prolongar essa luta por muito tempo".

O mistério da Cruz

A partir de um olhar humano e materialista, o Cordeiro imolado no alto da Cruz não passava de um pobre ser maltratado e injuriado por todos, um homem falido e derrotado para sempre; debaixo da luz sobrenatural, porém - e esta é a única visualização verdadeira - Jesus achava- Se ali elevado como um Rei em seu sólio de glória, atraindo para Si todas as criaturas. Este divino mistério, os Apóstolos, sobretudo São Paulo, compreenderam-no com profundidade: "Julguei não dever saber outra coisa entre vós a não ser Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado" (1Cor 2, 2). E ainda: "Quanto a mim, porém,de nada me quero gloriar, a não ser na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo" (Gl 6, 14).

O lento despontar da Cruz

Mas para os primitivos cristãos, embebidos dos conceitos e tradições antigas, a cruz conservava ainda seu terrível significado, a ponto de se terem passado vários séculos antes de aparecerem as primeiras representações do Salvador pregado nela. Tal repulsa via-se acrescida pelo fato de muitos membros da Igreja nascente terem visto em Roma parentes próximos sofrer este tipo de martírio, durante as sangrentas perseguições promovidas pelos imperadores pagãos.

Nos séculos segundo e terceiro, os fiéis preferiram, pois, adotar a imagem do peixe (em grego Ichthys), como representação de Cristo. Nesta simbologia, as letras da palavra Ichthys contêm as iniciais da frase: Iesous Christos Theou Yios Soter (Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador). A partir do século quarto, após o reconhecimento da religião católica, por Constantino o Grande, o simbolismo do peixe diminuiu gradualmente, cedendo lugar à cruz, que começou a aparecer esculpida sobre os sarcófagos, os cofres e outros objetos, tornando- se o principal emblema da Cristandade. Uma das primeiras expressões artísticas ocidentais do sacrifício do Calvário é a famosa porta de cipreste da Basílica de Santa Sabina, no monte Aventino, em Roma, construída nas primeiras décadas do século quinto.

Foi nessa mesma época que se instituiu o atual sinal-da-cruz, embora já antes existisse o piedoso costume de fazer a tríplice marca sobre a fronte, os lábios e o peito, pois as três partes superiores do homem - inteligência, amor e força - ficavam assim sob a proteção da cruz.



Da esquerda para a direita: peixes da Catacumba de Domitila (Roma); monograma cristão
do séc. IV (Museus Vaticanos, Roma); cruz da Basílica de San Vitale (Rávena, Itália); cruz
processional bizantina do séc. XI (Metropolitan, Museum of Art, Nova York); cruz do conven-
to carmelita de Tri-en-Bigorre (Metropolitan Museum of Art - The Cloisters, New York)

Santa Helena resgata a verdadeira Cruz

No início do século quarto, um inconcebível abandono pesava sobre os Santos Lugares a ponto de achar-se coberta de escombros a própria colina do Gólgota. Movida por forte impulso da graça, a imperatriz Helena - que acabara de obter por suas maternais preces o esplêndido milagre da Ponte Mílvio e a impressionante conversão de seu filho Constantino, com a conseqüente liberdade para o Cristianismo (28 de outubro de 312) - decidiu empreender uma longa viagem até Jerusalém, no intuito de descobrir a verdadeira Cruz de Nosso Senhor. Santa Helena penetrava intimamente no significado dos mistérios: aquela cruz luminosa que brilhara nos céus, circundada pelos dizeres In hoc signo vinces (Com este sinal vencerás), ante o olhar maravilhado do jovem César, não era uma clara manifestação dos desígnios da Providência, prenunciando um triunfal ressurgimento da Igreja, por meio do escândalo da cruz?

Buscar a Cruz era empresa árdua e difícil. Não, porém, para o caráter enérgico da velha imperatriz que não se abatera com os azares da fortuna nem com as duras provações da vida. Após algumas semanas de penoso trabalho e de muita terra removida, durante as quais Helena alentou com seu ânimo e suas orações os numerosos operários, foram encontradas num fosso, em meio ao espanto e à comoção geral, três cruzes!

Apresentava-se, então, uma perplexidade: como reconhecer o Lenho sagrado sobre o qual o Redentor padecera sua dolorosa agonia, banhando- o com as últimas gotas de Sangue? Instado por Helena, São Macário, Patriarca de Jerusalém, logo acudiu em seu auxílio. Reuniu o povo e orou fervorosamente, suplicando ao Senhor uma intervenção que esclarecesse os fiéis, de forma evidente. Mandou em seguida trazer uma pobre mulher que se achava desenganada pelos médicos e prestes a morrer. Em contato com as duas primeiras cruzes, a moribunda permaneceu insensível; mas, ao tocar a terceira, levantou- se logo, completamente curada, louvando a Deus entre os gritos de alegria da multidão entusiasmada.

A notícia do prodígio espalhou-se com rapidez por todo o mundo cristão. Deu-se início, assim, a uma grande devoção às relíquias da Paixão.

Ao retornar de sua peregrinação, após erigir várias igrejas em honra da Paixão do Senhor, a virtuosa imperatriz levou consigo para a Cidade Eterna um pedaço considerável da Santa Cruz, conservando-se em Jerusalém a parte mais importante. Trouxe também os cinco cravos que encontrara na mesma ocasião, e os deu de presente a seu filho Constantino, o qual mandou colocar um deles na armação do diadema imperial. Talvez esteja esse piedoso gesto na origem do belo costume de encimar com uma cruz as coroas dos soberanos católicos.

Entrada triunfal da Santa Cruz em Jerusalém

Três séculos após esses admiráveis acontecimentos, Cosroes II, rei da Pérsia, saqueou a Cidade Santa, matou grande número de cristãos e apoderou- se do precioso Madeiro, levando- o entre as muitas riquezas que compunham seus despojos de guerra.

Grande foi a consternação daqueles fiéis do Oriente, ao saberem estar o mais inestimável de seus tesouros em poder de idólatras. O imperador Heráclio iniciou então uma campanha para recuperá-lo, o que conseguiu após quinze longos anos de esforços e aventuras. Finalmente, chegava Heráclio diante de Jerusalém, dando graças ao Senhor pela vitória alcançada.

Organizou-se uma grande cerimônia, com a maior solenidade e pompa possíveis. De todas as partes acorriam os fiéis para venerar a relíquia felizmente recuperada. Em companhia do patriarca Zacarias e rodeado dos grandes de sua corte, de incontáveis clérigos e de uma fervorosa multidão, o imperador carregou sobre seus ombros a verdadeira Cruz, dispondose a entrar na cidade pela porta que conduz ao Calvário. Mas ao chegar diante dela ficou subitamente imóvel, sentindo-se incapaz de avançar um passo sequer. Zacarias, que caminhava a seu lado, inclinou-se para ele e lhe fez ver que a púrpura imperial e suas suntuosas vestes não estavam em conformidade com o exemplo de humildade de Jesus, o qual carregara a sua Cruz às costas, por aquelas mesmas ruas, todo chagado e coberto de opróbrios. Ouvindo isto, Heráclio depôs as insígnias reais e a coroa de ouro. Coberto de saco e descalço, continuou sem dificuldade a piedosa procissão. A Cruz foi triunfalmente restituída ao patriarca Zacarias, em meio às aclamações de júbilo da multidão enlevada e reverente.

O tempo confundiu a data dos dois acontecimentos: a descoberta da Cruz pela imperatriz Santa Helena e o resgate desta pelo augusto Heráclio. Mas em todo o Ocidente cristão, há séculos, celebra-se no dia 3 de maio a descoberta do sagrado Lenho e a 14 de setembro a sua Exaltação.

A Cruz, sinal de salvação

Pouco a pouco, por entre as obscuras ruínas do paganismo podre e decadente, surgia um mundo novo, todo ele "cruciforme", banhado pela luz pura e coruscante das doutrinas do Evangelho, fazendo sentir de modo suave e misterioso a dulcis praesentia d'Aquele que, no alto da Cruz, com o divino rosto coberto de escarros e feridas, deixara escapar de seus chagados lábios o brado lancinante que haveria de ecoar pelos céus da História: "Meu Deus, meu Deus, por que Me abandonastes?" (Mc 15, 34). Agora, porém, uma inefável nota de paz e de júbilo, decorrente de um forte imponderável de vitória, impregnava o progressivo desenvolvimento da Esposa Mística de Cristo.


Se não houvesse a Cruz, a morte não teria sido vencida e
não teria sido derrotado o inferno (Crucifixo do Mosteiro da
Batalha, Portugal) Timoty Ring
A Cruz passou a ser o centro da espiritualidade católica, o sinal distintivo dos seguidores de Cristo, o ponto para o qual convergem todas as aspirações, todos os amores, toda a ternura e o respeito da alma verdadeiramente cristã.

Por toda parte o nobre símbolo da Redenção projeta sua sombra protetora, lembrando-nos as dores suportadas com infinita paciência pelo Homem- Deus em favor da pobre humanidade mergulhada nas trevas do erro, do pecado e da morte, ao mesmo tempo que transmite a muda - porém, quão eloqüente! - mensagem de esperança: "O Bem vencerá! Eu colocarei teus adversários como escabelo de teus pés" .

Com inspiradas palavras, exclama Santo André de Creta: "Se não houvesse a cruz, Cristo não seria crucificado. Se não houvesse a cruz, a vida não seria pregada no lenho com cravos. Se a vida não tivesse sido cravada, não brotariam do lado as fontes da imortalidade, o sangue e a água, que lavam o mundo. Não teria sido rasgado o documento do pecado, não teríamos sido declarados livres, não teríamos provado da árvore da vida, não se teria aberto o Paraíso. Se não houvesse a cruz, a morte não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno.

"É, portanto, grande e preciosa a cruz. Grande sim, porque por ela grandes bens se tornaram realidade; e tanto maiores quanto, pelos milagres e sofrimentos de Cristo, mais excelentes quinhões serão distribuídos. Preciosa, também, porque a cruz é paixão e vitória de Deus: paixão, pela morte voluntária nesta mesma paixão; e vitória porque o diabo é ferido e com ele a morte é vencida. Assim, arrebentadas as prisões dos infernos, a cruz também se tornou a comum salvação de todo o mundo."

Essa cruz, vemo-la ornar ricamente as coroas dos monarcas, brilhar com esplendor no peito dos bispos, presidir gloriosa as solenes liturgias; vemo-la elevada sobre as torres dos templos - quer de imponentes basílicas e imensas catedrais, quer das mais modestas e desconhecidas capelas e oratórios -, arvorada nas bandeiras militares, plantada no meio de silenciosos claustros; vemo-la ainda agitada pelas mãos incansáveis do missionário, carregada sobre os fatigados ombros do penitente, osculada pelos lábios trêmulos do moribundo... Em seu louvor, canta a Igreja no ofício da Semana Santa, este belíssimo hino:

Ó Cruz fiel, és a árvore
Mais nobre em meio às demais,
Que selva alguma produz
Com flor e frutos iguais.
Ó lenho e cravos tão doces,
Um doce peso levais. (...)

Só tu, ó Cruz, mereceste
Suster o preço do mundo
E preparar para o náufrago
m porto em mar tão profundo.
Quis o Cordeiro imolado
Banhar-te em sangue fecundo.

Uma só Cruz! Entretanto, no Calvário havia três. Sim, uma só, porque daqueles três condenados, um só era Inocente! Nunca passou pela mente de ninguém a idéia de levantar uma segunda cruz, apesar de ter sido São Dimas canonizado em vida pela própria voz do Salvador. Nunca, porque somente o sangue sem mácula é merecedor de veneração, assim como adorado só pode ser o de Deus. Uma só atraiu todos os povos, uma só marcou os tempos e a eternidade!

Unamo-nos, na adoração da Santa Cruz, Àquela que estava de pé, venerando seu Filho, naquele instrumento de suplício: Stabat Mater dolorosa juxta crucem lacrimosa. Estejamos pois, cheios de esperança, recolhendo também as puríssimas lágrimas de Nossa Senhora, que são para nós penhor de confiança e de certeza de perdão.

(Revista Arautos do Evangelho, Set/2006, n. 57, p. 17 à 23)

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