PARÓQUIA SÃO JOSÉ de TUPI – DIOCESE DE PIRACICABA – SP

Rua São José, 163 - Tupi – CEP 13.428-421 - Fone: (19) 3438-7146 - e- mail: saojosedetupi@diocesedepiracicaba.org.br e psaojosetupi@hotmail.com

Criação: 10/01/2011 - Instalação: 06/02/2011 - Região Piracicaba II

MISSAS (na Matriz) aos domingos - às 08 e 19 horas

Pároco: Pe. Renato Luís Andreatto

SITE OFICIAL - (Fotos dos eventos): (http://www.paroquiasaojosedetupi.com.br/

CAPELAS:

Nossa Senhora Aparecida (Fazenda Morro Grande) – MISSA às 6ªs – 19:30 horas

Blog: http://nsaparecidacapela.blogspot.com.br/

São Roque (Conceição I) – MISSA aos sábados – 18:00 horas

Blog: http://saoroquecapela.blogspot.com/

São Francisco de Assis (Jd. Bartira) – MISSA aos sábados – 19:30 horas

Blogs: http://capelasaofranciscodeassis.blogspot.com/ e

http://grupodeoracaomensageirosdapaz2.blogspot.com.br/

Santa Isabel de Portugal (Faz. Santa Isabel) – MISSA aos sábados – 15 horas

Blog: http://capelasantaisabel.blogspot.com/

São Paulo Apóstolo (Jd. Bom Jesus) – MISSA aos domingos – às 10 horas

Blog: http://capelasaopaulo.blogspot.com/

EXPEDIENTE DA SECRETARIA:

APOSTOLADO DA ORAÇÃO:

BLOG: http://alianca-amissa.blogspot.com.br/

PASTORAL FAMILIAR:

BLOG: http://pastoralfamiliarparoquiasaojosetupi.blogspot.com.br/

CALENDÁRIO PAROQUIAL 2012 = Datas fixas

DATAS FIXAS

Grupo de Oração

Todas às Segundas-feiras – Intercessão e Reunião de Núcleo do Grupo de Oração – RCC – Matriz às 18:45 horas

Todas as Quartas-feiras – GRUPO DE ORAÇÃO – RCC – Capela São Francisco – às 19:30 horas

Todas às Quartas-feiras – Ensaio de canto do ministério de música – RCC – Matriz às 19:30

Todas as Quintas-feiras – GRUPO DE ORAÇÃO – RCC – Matriz – às 19:30 horas

Todas as Quintas-feiras – Reunião dos Servos do Grupo de Oração – RCC – Capela São Francisco às 19:00 horas

Pastoral Catequética

Matriz:

Segunda-feira às 19:30 horas

Quarta-feira Ás 19:30 Quinta-feira as 19:30 horas

- 2ª Etapa da Eucaristia - Catequese de Adultos - Catequese de Perseverança

- Pais de Catequisandos

Sábados às 9:30 horas

Sábado às 16:00 horas horas

- 1ª Etapa da Eucaristia – Crisma

- Pré Catequese

Capela São Francisco de Assis:

Terça-feira às 19:00 horas

Sábado às 14:00 horas

- 2ª Etapa da Eucaristia - 1ª Etapa da Eucaristia

- Pré Catequese

Capela São Paulo Apóstolo

Sábado as 9:00 horas

- 1ª Etapa da Catequese

- 2ª Etapa da Catequese

- Pré Catequese

Capela Nossa Senhora Aparecida

Terça-feira às 19:30 horas

- 1ª Etapa da Catequese

Tríduo em Louvor a São Paulo

“O MARTÍRIO”

Terceiro dia do Tríduo em Louvor a São Paulo

Na liturgia deste terceiro dia do Tríduo vemos que o homem é orientado a fazer sua escolha para a vida.
Vermos que muitos são os caminhos a escolher.

Ao exortar o povo de Israel à fidelidade a Deus, a leitura do Deuteronômio, apresenta-lhe Moisés a grande alternativa: ou amar o Senhor, obedecer aos seus mandamentos e, portanto conseguir suas bênçãos, ou voltar atrás, seguir outros deuses e, portanto, ir ao encontro das maldições divinas (morte do próprio homem): “Ponho diante de tia a vida e a morte, a benção e a maldição; escolhe, pois, a vida para que vivas” (Dt. 30, 15-20).

Deus é o “Vivo”, a fonte da vida e só quem o escolhe e a sua Palavra, escolhe a vida e desta viverá.
Não basta uma escolha feita uma vez para sempre, mas deve ser uma escolha renovada e vivida dia por dia, nas maiores circunstâncias como nas mais modestas e simples, nas celebrações, missas ou nas atividades que exercemos dia a dia.

- Tudo deve ser visto, considerado ou escolhido à luz da fé, em vista de Deus, em harmonia com a vida, com Deus, com o próximo.

A fraqueza humana de um lado, e de outro, as preocupações da vida cotidiana muitas vezes afastam o homem deste empenho essencial.
E como podemos superar a falha humana?
- a Igreja convida constantemente a um recolhimento (oração) para que possa o cristão meditar e ouvir a Palavra de Deus;
- realizar verdadeiros exercícios espirituais ordenados à revisão e à reforma da vida;
- celebrar e dispor a abertura do coração para o arrependimento sacramental da penitência, que culmina na obra as Salvação.

O cristianismo não admite escolher Deus e, ao mesmo tempo, seguir o mundo, ceder às paixões, acariciar o egoísmo, alimentar a cobiça ou a injustiça social.

Quem hesita e não sabe colocar-se totalmente da parte de Deus, do Evangelho, de Cristo, demonstra não estar profundamente convicto de que Deus é o único Senhor que merece ser amado e servido de todo o coração.

É necessário, portanto, meditar de novo sobre a leitura de hoje: “escolhe, pois, a vida, para que vivas... amando o Senhor, teu Deus, obedecendo à sua voz e permanecendo unido a ele, porque é ele a tua vida”.

No Evangelho vemos que Jesus apenas havia acabado de anunciar sua Paixão, quando começou a dizer a todos: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me (Lc. 9,22-25)

- Eis a obrigação de todos os fiéis: tomar a própria cruz e seguir a Cristo até morrer com ele e, portanto, com ele e nele ressuscitar.
- Eis o único modo de celebrar o mistério pascal, não somente como espectadores, mas como atores que dele participam pessoal e vitalmente.

Quem se revolta contra a cruz, recusa a mortificação, alimenta as paixões e quer, a todo custo, garantir para si uma vida cômoda, feliz; este muitas vezes vai ao encontro do pecado e, portanto, da morte espiritual.

“Pois, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder-se a si mesmo”.

Mas Jesus deixa claro entre linhas que: não é tanto a mortificação, a renúncia de si que valem, e sim, o abraçá-las “por mim”, disse o Senhor, ou seja, por seu amor, no desejo de passar, superar com sua Paixão, Morte e, portanto, com sua Ressurreição.
Jesus não é um chefe que dá apenas as ordens aos seus, que dá diretrizes a seguir, é um irmão que experimenta, explora o caminho para fazer os seus seguirem seus passos.

- Antes de pregar a renúncia, pratica-a; antes de oferecer a cruz, carrega-a.
Ensina, assim, a salvar a própria vida, pondo-a em perigo sem reserva, como ele mesmo fez.

O “caminho” do cristão é “seguir” a Cristo em seus passos.

Como Jesus sofreu, morreu e ressuscitou pela salvação de todos os homens, assim quer o cristão participar do seu mistério para cooperar com Ele na salvação dos irmãos.

Tríduo em Louvor a São Paulo Apóstolo

"A Missão" Segundo dia do Tríduo em Louvor a São Paulo Apóstolo Ao longo da história, Deus sempre chama pessoas e as envia para realizar os seus planos. As Leituras bíblicas de hoje nos falam do CHAMADO A MISSÃO: Vemos na liturgia deste segundo dia do Tríduo os PASSOS DA VOCAÇÃO: - A iniciativa é sempre de Deus - A primeira reação é sempre a mesma: "não sou capaz". "Não sou digno". - Mas quando nos colocamos numa atitude de disponibilidade, Deus nos purifica e fortalece, e acabamos dando conta do recado. Na Leitura da Carta aos Coríntios, PAULO conta o seu Chamado. (1 Cor 15,1-11) Ele se considera o "último" dos apóstolos... como um "abortivo". Mas no encontro com Cristo a caminho de Damasco, responde: "Senhor, que queres que eu faça?". No Evangelho temos o Chamado dos Primeiros APÓSTOLOS. (Lc. 5,1-11) - Jesus na Barca de Pedro fala ao povo... e depois os convida a pescar... - Pedro confia na sua palavra e acontece a pesca milagrosa... - Pedro também se sente indigno... - Jesus convida: "Doravante serás pescador de gente.". - E eles aceitam o convite: "Largam tudo e o seguem...". O texto apresenta uma Catequese sobre: O QUE É SER CRISTÃO: - É ESTAR com Jesus "no mesmo barco". É desse barco (a comunidade cristã), que Jesus fala ao mundo. - É ESCUTAR a proposta de Jesus, fazer o que ele diz, mesmo quando suas propostas podem parecer ilógicas e incoerentes. "Porque tu o dizes, lançarei as redes". - É RECONHECER Jesus como "o SENHOR": É o que Pedro faz, ao perceber que a proposta de Jesus gera vida e fecundidade para todos. - É ACEITAR a missão que Jesus propõe: Ser pescador de gente: Significa continuar a obra libertadora de Jesus. - É DEIXAR tudo e seguir Jesus. A generosidade e o dom total devem ser sinais distintivos dos que o seguem. O texto é rico de outros detalhes: - Jesus proclama a Palavra da Barca de Pedro: Essa barca representa a comunidade cristã. (Jesus foi expulso da sinagoga) Embora ocupada por pecadores, é dessa barca que ecoou a voz de Deus. - O Anúncio da Palavra acontece num dia de semana: no ambiente de trabalho, sem ser no sábado... A Palavra de Deus deve ser anunciada sempre e em todos os lugares... - "Avança para águas mais profundas"... É o convite para os novos pescadores superarem a rotina da ação pastoral, sempre agarrada às margens que não dão mais peixe! Precisa buscar sempre um novo jeito de "pescar". - É Pedro quem conduz a barca para o lugar indicado... e a ele Jesus diz: "Serás pescador de homens..." A ele é confiado um ministério especial na Igreja, que navega nos mares da história... - A Pesca milagrosa não é resultado da habilidade de Pedro, mas da força da Palavra de Deus. Por que muito trabalho não produz fruto? Em nome de quem estamos pescando? - A Missão é ser pescador de gente: Jesus escolhe pessoas simples para uma missão tão importante... Deus não olha tanto as qualidades humanas... mas a generosidade... - Essa Missão é confiada a toda a Comunidade, apesar de suas limitações. Deus só espera a disponibilidade em acolher o seu convite e deixar tudo... Todos somos chamados por Deus a sermos profetas como Isaías, e pescadores de homens como Pedro. - O chamado pode chegar até nós através do padre... da comunidade... Vocês não imaginam como é difícil essa missão de convidar!... "Quem poderia, não aceita... e quem aceitaria, a comunidade não aprova!..." Qual é a nossa Resposta? Acolhemos com a generosidade... - de Paulo: "Senhor, que queres que eu faça?" - dos primeiros Apóstolos: "Largaram tudo e o seguiram" - Às vezes, esquecendo que somos pecadores, podemos confiar demais em nós, ou então não confiar em nós e na ação de Deus em nós. - Se confiarmos na força da Palavra de Deus e tivermos a coragem de deixar tudo, a pesca milagrosa continuará acontecendo, ainda hoje... Cristo ainda hoje precisa de pescadores de gente. Ele pode contar com você?

Tríduo em Louvor a São Paulo Apóstolo

"A CONVERSÃO"

Primeiro dia do Tríduo em Louvor a São Paulo Apóstolo

O amor de Deus para com os homens é tão gratuito que não podemos pretender ter direito a ele, é tão absoluto que jamais podemos dizer que nos falta.
Só o amor é capaz de transformar, mas com uma condição: que seja gratuito e livre.

A liturgia do Primeiro dia do tríduo de São Paulo nos revela o chamado a CONVERSÃO.
A leitura do Êxodo nos revela o passo de infidelidade do povo de Deus. Pouco depois de concluir a Aliança com Israel, vê Deus que, na ausência de Moisés, o povo fez um bezerro de ouro para adorar; indignado com tal infidelidade, pensa em puni-lo com a destruição.
E revela a Moisés o que pretende fazer: “Vejo que este tem a cabeça dura. Deixa, pois, que se acenda minha cólera contra eles e os reduzirei a nada, mas de ti farei uma grande nação” (Êx. 32, 9-10).

Moisés intervém ao povo – não pensa só em si; o que quer é salvar o povo querido e, como outrora Abraão, lança uma súplica cheia de audácia.
Não pode alegar um certo número de justos – porque o povo todo pecou – mas se apóia ousadamente no amor a Deus para com Israel.

Moisés num ato de defesa ao povo, recorda-lhe os prodígios que fez por ele desde o Egito, recorda-lhe as promessas feitas aos patriarcas, diz-lhe sem rodeios que deve poupar o povo pela honra de seu nome!

Ousadia de Moisés – mas apostando na conversão do povo. Acreditando no seu povo.

Nesta prece, ergue-se Moisés como gigante em luta com Deus para obter a salvação do povo. E Deus o atende.

Mas o grande Moisés é apenas apagada figura de outro mediador imensamente mais poderoso, Jesus, que não necessita lutar com Deus, a fim de obter misericórdia para a humanidade pecadora – por ser ele mesmo o resgate do pecado – aquele que convida a conversão.

Assim é as duas parábolas da misericórdia que meditamos neste primeiro dia do tríduo de São Paulo no Evangelho de Lucas (15, 1- 10). É nelas posta em particular relevo a alegria de quem encontra o que perdeu.

O pastor, encontra sua ovelha, “põe-na aos ombros cheio de alegria, volta à casa e chama os amigos e vizinhos para se alegrarem com ele” (v. 5).
A mulher, depois de ter procurado em todo canto para ver se encontra sua moeda, faz o mesmo: “Alegrai-vos comigo porque encontrei a moeda perdida” (v. 9).

As vezes fica a pergunta pra nós: Será que Deus então mais ama os pecadores convertidos do que os filhos que permanecem sempre fiéis?”

Minha resposta: Já não é grandíssima festa estar sempre com Deus e desfrutar todos os dias de seus bens?

Não querem as palavras do Evangelho afirmar que prefira Deus os pecadores justos, mas apenas pôr em evidência a alegria com que acolhe os pecadores penitentes e ensinar os homens a se alegrarem com a conversão dos irmãos, abrindo a estes o coração com bondade semelhante à de Deus.

Para tanto, é bom recordarmos fato de conversão como a de São Paulo, em que ele mesmo fala de seu passado, proclamando a misericórdia que recebeu de Deus e com entusiasmo confessa: “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro” (1Tim. 1, 15).

Quanta festa deve ter havido no céu pela conversão deste homem que com tanta plenitude correspondeu à Graça divina!
E quem pode dizer que não necessita se converter para chegar à fidelidade de São Paulo?

Matéria do Jornal "Folha de São Paulo" - dia 17 de janeiro de 2012:

Matéria publicada na Folha de São Paulo, 17 de janeiro de 2012.
Ilhéus cria 'lei do pai-nosso' para alunos municipais
Regra prevê oração diária antes das aulas
GRACILIANO ROCHA
DE SALVADOR
Quando voltarem às aulas em fevereiro, os 25 mil estudantes das escolas municipais de Ilhéus (a 413 km de Salvador) rezarão um pai-nosso antes de começar a estudar.
É o que prevê lei aprovada pelos vereadores da cidade no litoral sul da Bahia e sancionada, no mês passado, pelo prefeito Newton Lima (PT).
O autor é o vereador Alzimário Belmonte Vieira (PP), 49, um professor de educação física devoto da Igreja Batista.
Eleito em 2008 como Professor Gurita, ele diz que rezar o pai-nosso diariamente na escola é uma maneira de formar "cidadãos melhores".
"A lei vai despertar o interesse pela importância da oração em nossa vida."
A escolha, afirma, se deu porque é uma oração comum às denominações cristãs.
Indagado se a regra não interfere no direito à liberdade religiosa, previsto na Constituição, ele diz que ela não prevê punição.
"O Estado é laico e a lei não obriga ninguém a mudar de religião. Quem não quiser orar não ora. Não tem punição de jeito nenhum."
Procurado, o Ministério da Educação não se manifestou.
Para especialistas em políticas educacionais, a lei é inconstitucional, pois atinge a liberdade de consciência.
"É totalmente irregular, não sei como passa uma coisa dessas. Causa constrangimento e viola a liberdade de consciência dos alunos", diz Roseli Fischmann, da Universidade Metodista de São Paulo e da USP.
A Folha não conseguiu localizar o prefeito.


"Não se pode acreditar que é possível ser feliz procurando a infelicidade alheia".

Sêneca

"JUSTIÇA É CEGA!"

"JUSTIÇA É CEGA!"

"DEFESA DA HONRA = SIM !

VINGANÇA = NÃO !

"Encontrei muitas pessoas tristes, desaprendendo como conversar" (ANTES):

(DEPOIS E ATUAL): "MAIS ALTO, CORAÇÃO!!! "Sonho de Ícaro"


Labor Improbus Omnia Vincit / Audax in Intelectu et in Labore
Omnes Similes Sumus



Santo Antônio de Posse:

Santo Antônio de Posse

Gnome-searchtool blue.png Santo Antônio de Posse é uma pequena cidade desconhecida. Você pode estar perdendo seu tempo à-toa ao ler sobre essa joça. É a única cidade do mundo com apenas um CEP.

Sciences de la terre.svg.png
Cquote1.pngVocê quis dizer: Santo Antão do PóCquote2.png Google sobre Santo Antônio de Posse

Cquote1.png Graças a Deus que existe! Cquote2.png Engenheiro Coelho sobre Santo Antônio de Posse Cquote1.png Pelo menos temos o Aterro Mantovani Cquote2.png Santo Antônio de Posse sobre Engenheiro Coelho Cquote1.png Beije minha mão safado Cquote2.png Coronel A. Bertinho sobre qualquer um em Santo Antônio de Posse Cquote1.png Suma da minha propriedade! Cquote2.png Coronel A. Bertinho sobre qualquer um que entre em Santo Antônio de Posse sem ser convidado Cquote1.png O Neto fraayy mehagahgak 10 do corahkjbaakj Cquote2.png Carlitos Tevez sobre Neto, cidadão Possense Cquote1.png Cidade idiota! Cquote2.png Eustáquio sobre Santo Antônio de Posse Cquote1.png Nunca vi cidade mais linda do que essa Cquote2.png Stevie Wonder sobre Santo Antônio de Posse

Índice

[esconder]

[editar] Sobre

O Coronel A. Bertinho

Santo Antônio de Posse disputa pau a pau com Engenheiro Coelho, o título de cidade mais caipira do estado de São Paulo.

A cidade é comandada atualmente pelo Coronel A. Bertinho, também conhecido apenas como Coroné, ou ainda como Dotô Coroné, pela população com renda inferior à meio salário minimo (o que representa 99,99% da população).

[editar] Origem

Típico cidadão Possense

A origem dessa roça cidade, está perdido nos anais do tempo, mas as teorias mais aceitas são as seguintes:

  1. Um fazendeiro rico que possuia terras onde hoje fica a cidade de Santo Antônio de Posse, arrumou uma briga com o Sub-Prefeito de Martim Francisco. O fazendeiro começou a soltar gatos no distrito de Martim Francisco, e em retaliação, o Sub-Prefeito soltou um casal de baianos na fazenda, o que originou a cidade.
  2. Seria um presente divino, para que as piores cidades do mundo tivessem em que se consolar, já que hoje podesse dizer que Santo Antonio de Posse, pertence a Bahia e não mais a São Paulo.

[editar] Economia

Toda a economia da cidade gira em torno de A. Bertinho. Ele é o prefeito, dono da única empresa da cidade, do único ponto de venda de garapa e do único prostíbulo da cidade, conhecido como Fumaça.

Qualquer pessoa que quiser abrir um negócio em Santo Antônio de Posse, tem que pedir autorização para o Coronel A. Bertinho, pedindo "A benção" para ele, e beijando sua mão.

[editar] Geografia

Área Verde. Local de entretenimento da cidade.

[editar] Taxa de Natalidade

A cidade esta em pleno progresso nesse quesito, afinal de contas, não possui nenhum cinema, nem teatro, nem casa noturna, nem shopping, nem nenhuma outra porra de opção de entretenimento. Energia elétrica e água encanada são conquistas recentes do município. A baianda por não ter o que fazer, e por não terem dinheiro para sairem da cidade, só tem a opção de fazer sexo para passar o tempo.

[editar] Briga pela posse da Posse

Atualmente ocorre uma briga pela posse de Santo Antônio de Posse. O arquiteto, engenheiro, professor de Português, Matemática, Física, Química e Ricaço, Valdir "Dono da Posse" Palmeira Corinthiano, de 43 anos está em uma grande disputa com o Coronel A. Bertinho. Dizem pela cidade que Valdir se recusou a pedir "A benção" e não beijou a mão do Coronel A. Bertinho. Este, por sua vez, ficou emo resolveu expulsá-lo da cidade. Mas não se sabe como nem porque, Valdir se tornou um ricaço e voltou para a cidade jurando vingança pelo acontecido e atualmente seu maior sonho é comprar a cidade depois demolir tudo e criar uma única mansão imensa, só que o Coronel A. Bertinho não quer que isso aconteça, então não vende a cidade, o que obriga o senhor supracitado a brigar com unhas e dentes pela conquista da Posse (Ou não). Enfim, é uma briga para saber quem será o verdadeiro "Dono da Posse".

[editar] Renda per Capita

ai ele corre corre e corre mais ainda

[editar] Pontos Turísticos

A cidade ficou conhecida nacionalmente, por possuir o Aterro Mantovani, o local mais poluído do planeta. Os moradores da cidade, fazem romaria e pic-nic nos arredores do Aterro.

[editar] Curiosidades

O jogador Neto, ainda no colo do Vovô
  • É a cidade natal do jogador Neto, ao contrário do que afirma Merchan Neves, que diz que Neto é gaúcho de Erechim.
  • É a cidade natal do Coronel A. Bertinho
  • É a capital da poluição da Ditadura Democrática do Brasil
  • É a cidade com maior concentração de baianos por metro quadrado do mundo.
  • É a cidade com a maior porcentagem de Kombis per capita do mundo
  • É a única cidade do Estado de São Paulo que ainda tem leis de trânsito para carroças e para os burros que as guiam.
  • Ultimo farol de transito instalado recentemente no Pais foi em Santo Antonio de Posse.
  • Um projeto de lei visa alterar o nome da cidade para São Bertinho de Posse ou Santo Antonio de Grimaldi, mas ainda está sendo estudado se o voto válido será como sempre o do coronel ou o voto dele mesmo, essa é a dúvida.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

PADRE GABRIELE AMORTH



Famoso Exorcista da diocese de Roma.


O Poder de Satanás.


Na verdade tudo o que Deus criou segue um desígnio unitário, em que cada parte influencia o todo e cada sombra tem uma repercussão de obscuridade sobre todo o resto. A teologia será sempre imperfeita e incompreensível, até que se decida por a claro tudo o que se refere ao mundo angélico. Uma cristologia que ignore satanás é raquítica e não poderá nunca compreender o que a Redenção trouxe.
Voltemos ao nosso tema sobre Cristo, centro do universo. Tudo foi feito para Ele e por causa d’Ele: nos céus (anjos) e na terra (o mundo sensível cuja cabeça é o homem). Seria belo falar só de Cristo; mas seria contra todos os Seus ensinamentos e contra a Sua obra. Por aí nunca chegaríamos a compreendê-lo.
A escritura fala do Reino de Deus, mas também do Reino de Satanás, e fala do poder de Deus, único criador e Senhor do Universo; mas também fala do poder das trevas; fala dos filhos de Deus e dos filhos do diabo. É impossível compreender a obra redentora de Cristo sem ter em conta a obra desagregadora de Satanás.

Satanás era a criatura mais perfeita saída das mãos de Deus; foi-lhe dada uma reconhecida autoridade e superioridade sobre os outros anjos e, pensava ele, também, sobre tudo quanto Deus estava a criar e que ele procurava compreender, mas que na realidade não compreendia.
Todo o plano unitário da criação, com efeito, estava orientado para Cristo: não poderia ser revelado em toda a sua clareza antes do aparecimento de Cristo no mundo. Daí a rebelião de Satanás, que queria continuar a ser o primeiro absoluto no centro da Criação, ainda que em oposição aos desígnios que Deus estava a realizar.

Por isso os seus esforços para dominar o mundo, (Todo o mundo está sob o poder do Maligno, 1 Jo 5,19) e de sujeitar o homem ao seu serviço desde os nossos primeiros pais, querendo que lhe obedeçam a ele, em oposição ás ordens de Deus. Conseguiu-o com os nossos primeiros pais Adão e Eva, e contava consegui-lo também com todos os outros homens ajudado pela terça parte dos anjos que, segundo o Apocalipse, o seguiram na rebelião contra Deus.

Deus nunca renega as suas criaturas. É por isso que Satanás e os anjos rebeldes, embora distanciando-se de Deus, continuam a conservar o seu poder e a sua categoria (Tronos, Dominações, Principados, Potestades...) embora façam mau uso dele. Não exagera Santo Agostinho ao afirmar que, se Deus desse toda a liberdade a Satanás, nenhum de nós ficaria com vida. Não nos podendo matar, procura fazer de nós seus sequazes, em oposição a Deus, tal como ele está em oposição a Deus.


Surge então a obra do Salvador.

Jesus veio para destruir as obras do diabo (1 Jo 3,8), para libertar o homem da escravidão de Satanás e instaurar o Reino de Deus, depois de ter destruído o reino de Satanás. Mas entre a primeira vinda de Cristo e a Parusia (a 2ª vinda triunfal como juiz) o demônio procura atrair para si o maior número de pessoas possível: é uma luta desesperada que ele conduz, sabendo-se antecipadamente vencido e sabendo que lhe resta pouco tempo (Ap 12,12).
É por isso que Paulo declara com toda a clareza que não é contra adversários de carne e sangue que temos que lutar, mas contra os Principados, contra as Potestades, contra as Dominações deste mundo de trevas, contra os espíritos malignos (os demônios) espalhados pelos ares. (Ef 6,12).

Repare-se ainda que a Escritura fala sempre de anjos e demônios (aqui em particular refiro-me a Satanás), como seres espirituais sim, mas também pessoais, dotados de uma inteligência, de uma vontade, de uma liberdade, de um espírito empreendedor.
Eram completamente aqueles teólogos modernos que identificam Satanás com a idéia abstrata do mal: isto é heresia autêntica, ou seja está em aberta oposição à Bíblia, à patrística, ao magistério da Igreja. Trata-se de verdades que nunca foram postas em dúvida no passado, e, por isso mesmo, privadas de definições dogmáticas, excetuando as do IV Conílio de Latrão: O diabo (isto é, Satanás) e os outros demônios foram criados bons por Deus, mas tornaram-se maus por sua própria culpa. Aquele que ignora Satanás nega também o pecado e não percebe nada da obra de Cristo.


Sejamos ainda mais claros:

Jesus venceu Satanás através do Seu sacrifício; mas, antes deste, pelo Seu ensinamento: se Eu, pelo dedo de Deus, expulso os demônios, significa que chegou até vós o Reino de Deus (LC 11,20). Jesus é o mais forte, aquele que amarrou Satanás (Mc 3,27) espoliou-o e sufocou o seu reino que está a caminhar para o seu fim (Mc 3,26).
É assim que Jesus responde, aqueles que o avisaram da intenção de Herodes de O matar: Ide dizer aquela raposa: vede, Eu expulso os demônios hoje e amanhã; no terceiro dia terminarei (Lc 13,32). Jesus dá aos Apóstolos o poder de expulsar os demônios, em seguida estende este poder aos 72 discípulos e, por fim, confere-o a todos os que acreditarem n’Ele.

O livro dos Atos dos Apóstolos, testemunha como os apóstolos começaram a expulsar os demônios depois da descida do Espírito Santo; e assim continuaram os cristãos.
Já os mais antigos Padres da Igreja, como por exemplo Justino e Ireneu, expõem com clareza o pensamente cristão sobre o demônio e sobre o poder de o expulsar, sendo seguidos por outros padres, entre os quais cito Tertuliano e Orígenes. Basta citar estes 4 autores para envergonhar tantos teólogos modernos que praticamente não acreditam nos demônios ou não falam absolutamente nada sobre eles.

O vaticano II lembrou fortemente os ensinamentos contidos na Igreja. Toda a história humana é marcada por uma luta tremenda contra o poder das trevas, uma luta começada desde a origem do mundo (GS 37). O homem tentado pelo Maligno desde a origem da história, abusou da sua liberdade levantando-se contra Deus e desejando conseguir os seus fins sem ter em conta o próprio Deus. Receando reconhecer Deus como seu principio, o homem violou a ordem estabelecida em vista ao seu fim último (GS 13).
Mas Deus enviou o Seu Filho ao mundo, para, por Seu intermédio, libertar o homem do poder das trevas e do demônio (AG 1,3). Como é que aqueles que negam a existência e a atuação ativíssima do demônio podem compreender a obra de Cristo? Como poderão compreender o valor da morte redentora de Cristo? Baseando-se nos textos das Escrituras, o Vaticano II afirma: Cristo pela sua morte libertou-nos do poder de Satanás (SC 6); Jesus crucificado e ressuscitado venceu Satanás (GS 2).

Vencido por Cristo, Satanás combate contra aqueles que o seguirem, os fiéis; a luta contra os espíritos malignos continua, e durará, como diz o Senhor, até ao último dia (GS 37). Até lá todo o homem é envolvido na luta, sendo a vida terrena uma prova de fidelidade a Deus; por isso, os fiéis devem esforçar-se por resistir as tentações do demônio e fazer-lhe frente nos dias mais difíceis.
Antes de reinar com Cristo glorioso, no fim da nossa vida terrestre que é uma só (não existe outra prova), compareceremos todos diante do Tribunal de Cristo, para dar contas do que cada um fez de bem ou mal durante a sua existência mortal, e no fim do mundo seremos conduzidos: os que fizeram o bem para a ressurreição da vida, os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação (Cf. LG 48).

Embora esta luta contra Satanás, abranja todos os homens e todos os tempos, não há dúvida de que, em certas épocas da história, o poder de Satanás se faz sentir mais fortemente, pelo menos a nível comunitário e de pecados em massa. Por exemplo, quando fiz os meus estudos sobre o Império Romano do tempo da decadência, foi-me posto em destaque o descalabro mortal daquela época. A carta de Paulo aos Romanos é testemunho fiel e inspirado desse fato.
Ora, encontramo-nos no mesmo nível devido, entre outras coisas, ao mau uso dos meios de comunicação social (que em si mesmo são bons), assim como ao materialismo e ao consumismo que envenenaram o mundo ocidental. Creio que Leão XIII, durante uma visão, recebeu uma profecia relativa a este ataque demoníaco específico.


De que modo o demônio se opõe a Deus e ao Salvador?

Querendo para si o culto devido ao Senhor e macaqueando as instituições cristãs. É por isso que é anti-Cristo e anti-Igreja. Contra a Encarnação do Verbo, que redimiu o homem fazendo-Se Ele próprio homem, Satanás serve-se da idolatria do sexo, que degrada o corpo humano e faz dele um instrumento de pecado. Por outro lado, macaqueando o culto divino, tem as suas igrejas, o seu culto, os seus consagrados, (muitas vezes com pactos de sangue), os seus consagrados, os seguidores das suas promessas.
Do mesmo modo, tal como Cristo deu poderes específicos aos Apóstolos, e seus sucessores, destinados ao bem das almas e dos corpos, também Satanás dá poderes específicos aos seus seguidores, que visam a perdição das almas e as doenças dos corpos. Adiantaremos mais sobre estes poderes quando falaremos do malefício.

Ainda uma reflexão acerca de um tema que merece ser aprofundado:

Se por um lado é falso negar a existência de Satanás, também é errôneo, segundo a opinião mais seguida, afirmar a existência de outras forças ou entidades espirituais, ignoradas na Bíblia e inventadas pelos espíritas, pelos que cultivam as ciências esotéricas ou ocultas, pelos adeptos da reencarnação ou pelos que defendem a existência das chamadas almas errantes.

Não existem espíritos bons fora dos anjos: nem existem espíritos maus fora dos demônios. As almas dos defuntos vão logo para o paraíso, ou para o inferno ou para o purgatório, como foi definido nos dois Concílios (Lyon e Florença). Os defuntos que se apresentam nas sessões de espiritismo, ou as almas dos defuntos presentes nos seres vivos, para os atormentar, não são senão demônios. As raríssimas exceções permitidas por Deus, são exceções que confirmam a regra. Reconhecemos porem que, neste campo, ainda não foi dada a última palavra, é um terreno cuja problemática ainda se encontra em aberto.
O Pe. La Grua fala de várias experiências verificadas por ele com almas de defuntos em poder do demônio e avança algumas hipóteses tendentes a explicar este fenômeno. Repito: é um terreno ainda a estudar a fundo; proponho-me fazê-lo noutra ocasião.

Alguns admiram-se da possibilidade que os demônios tem de tentar o homem ou o direito de possuir o corpo (embora a alma, nunca, a não ser que o homem lha entregue livremente), através da possessão ou vexação. Será bom recordar aquilo que diz o Apocalipse (12,7 e seguintes): E travou-se uma batalha no céu: Miguel e os seus anjos pelejavam contra o dragão: e este pelejava também, juntamente com os seus anjos, Mas não prevaleceram, e não se encontrou para eles mais lugar no céu. O grande dragão, a antiga serpente, o diabo ou Satanás como lhe chamam... foi precipitado na terra juntamente com os seus anjos. O dragão vendo-se precipitado na terra perseguiu, A mulher vestida de sol de que nasceu Jesus (é claríssimo que se trata da SSma. Virgem) mas os esforços do dragão foram em vão. Foi então fazer guerra ao resto dos Seus filhos, os quais guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus.

Através de tantos discursos de João Paulo II sobre Satanás, refiro uma passagem que disse em 24 de Maio de 1987, durante a visita ao Santuário de S. Miguel Arcanjo: Esta luta contra o demônio que trava o Arcanjo S. Miguel, é atual ainda hoje, porque o demônio ainda está vivo e operante no mundo. Na verdade, o mal que existe, a desordem que reina na sociedade, a incoerência do homem, a divisão interior da qual o homem, a divisão interior da qual o homem é vítima, não são só a conseqüência do pecado original, mas também efeito da ação devastadora e obscura de Satanás.

Esta última frase é uma clara alusão á condenação de Deus em relação à serpente, conforme vem narrado no Gênesis (3,15): Porei inimizade entre ti e a Mulher, entre a tua descendência e a descendência dela: esta esmagar-te-á a cabeça.


O demônio já está no inferno? Quando se travou a luta entre os anjos e os demônios?

São interrogações às quais não se pode responder sem ter em conta pelo menos dois fatores: que estar no inferno ou não, é mais uma questão de estado do que de lugar. Anjos e demônios são puros espíritos; para eles a noção de lugar tem um sentido diferente da que nós lhe atribuímos. A mesma coisa vale para a dimensão do tempo; para os espíritos tem um sentido diferente do que tem para nós.

O Apocalipse conta-nos que os demônios foram precipitados na terra; a sua condenação definitiva ainda não se verificou, embora seja irreversível a escolha feita que separou os anjos dos demônios. Conservam ainda um poder autorizado por Deus embora seja por pouco tempo. É por isso que gritaram a Jesus: Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo? (Mt 8,29).
O único juiz é Cristo que associará a Si o Seu Corpo Místico. É assim que se devem interpretar as palavras de São Paulo: Não sabeis que julgaremos os anjos? (2 Cor 6,8). É em razão deste poder que os possessos de Gerasa se dirigiram a Cristo e suplicaram-lhe que não os mandasse ir para o inferno, mas que lhes permitisse entrar nos porcos (Lc 8, 31.32).

Quando um demônio deixa uma pessoa e é precipitado no inferno, isso é para ele como uma morte definitiva. É por isso que ele se opõe com todas as suas forças. Vai ter ainda que pagar todos os sofrimentos que causa ás pessoas com um aumento da sua pena eterna. Ao afirmar que o juízo definitivo, no que se refere aos demônios, ainda não foi pronunciado.
São Pedro é muito claro quando escreve: Deus não perdoou aos anjos que pecaram, e os precipitou nos abismos tenebrosos do Inferno para serem reservados para o Juízo (2Pd 2,4). Paralelamente, os anjos verão a sua glória aumentar pelo bem que fizerem; é por isso que é muito útil invocá-los.


Que espécie de incômodos é que o demônio pode causar aos homens, enquanto vivos?


Não é fácil encontrar obras que tratem de tal tema porque não existe, entre outras coisas, uma linguagem comum, aceite unanimemente.
Há uma ação vulgar do demônio que toca a todos os homens: consiste em os atrair para o mal. O próprio Jesus aceitou a nossa condição humana, deixando–Se tentar por Satanás. (Esta é a ação nefasta ordinária a mais comum.)
Há também (a ação nefasta extraordinária de Satanás), isto é, aquela que Deus lhe consente somente em determinados casos. Esta ação pode assumir cinco formas diferentes como:
1º - Os sofrimentos físicos causados por Satanás externamente.
2º - A possessão diabólica.
3º - A vexação diabólica.
4º - A obsessão diabólica.
5º - As infestações diabólicas.


Descrição a ação extraordinária de Satanás, (isto é, aquela que Deus lhe consente somente em determinados casos).

1º - Os sofrimentos físicos causados por Satanás externamente. Estes são os fenômenos que lemos em tantas vidas de santos. Sabemos como S. Paulo da Cruz, o Stº Cura de Ars, o Pe. Pio e tantos outros forma feridos, flagelados, sovados por demônios.
Não me alongarei sobre este tipo de ação porque nestes casos, como as vítimas não estando sujeitas a uma influência interna do demônio, não têm necessidade de recorrer a exorcismos. São pessoas conscientes da situação que intervêm pela oração. Prefiro descrever as outras quatro formas de ação, que interessam diretamente aos exorcistas.

2º - A possessão diabólica. É a tormento mais grave e surge quando o demônio toma posse de um corpo (não de uma alma), fazendo-o agir ou falar como ele quer não podendo a vítima resistir e não sendo moralmente responsável por isso. Esta forma de ação é também a que mais se presta a fenômenos sensacionalistas do tipo daqueles que se vêem no filme O exorcista ou do tipo dos sinais mais espetaculares indicados no ritual: falar línguas desconhecidas, demonstrar uma força amoral, revelar coisas escondidas.
O Evangelho dá-nos um exemplo como possesso de Gerasa. É preciso compreender, que existe toda uma gama de possessões, apresentando grandes diferenças quanto à sua gravidade e aos seus sintomas. Seria um grande erro fixar-se num único modelo. Entre tantos pacientes, exorcizei duas pessoas totalmente possessas que durante a sessão de exorcismo estavam perfeitamente imóveis, sem dizer uma única palavra. Poderia citar vários exemplos de possessão com fenomenologias muito diferentes.

3º - A vexação diabólica designa distúrbios e doenças muito graves ou menos graves que, embora não cheguem à possessão, ocasionam uma perda de consciência, acompanhadas de atos ou de articulação de palavras de que a vítimas não é responsável.
A Bíblia fornece-nos alguns exemplos. Job não era vítima de uma possessão diabólica, mas os seus filhos, os seus bens e a sua saúde foram duramente afetadas. Também a mulher encurvada e o surdo mudo curados por Jesus, não tinham uma possessão diabólica total, mas a presença de um demônio estava na origem dos seus problemas físicos.
S. Paulo não era com certeza um endemoninhado, contudo era vítima de uma vexação diabólica que consistia num distúrbio maléfico: E para que a grandeza das revelações me não enobrecessem, foi-me dado um espinho na carne (tratava-se evidentemente de um mal físico), um anjo de Satanás para me esbofetear (2 Cor 12,7); não há dúvidas de que a origem deste mal era maléfica.
As possessões ainda hoje são muito raras; contudo os exorcistas deparam-se com um grande número de pessoas feridas pelo demônio na saúde, nos bens, no trabalho, na vida afetiva.... É preciso ficar claro que o fato de diagnosticar a origem maléfica destes males (isto é, de saber se trata de uma causa maléfica ou não) e de a curar, não é de modo nenhum mais simples do que o de diagnosticar e curar as verdadeiras possessões; pode ser diferente o nível de gravidade, mas não a dificuldade em interpretar o fenômeno, nem o tempo necessário para o curar.

4º - A obsessão diabólica. Trata-se de ataques de improviso, por vezes contínuos, de pensamentos obsessivos podendo ir até ao racionalmente absurdo; mas de tal modo que a vítima não tem capacidade para se libertar. Por causa disto, a pessoa cativa vive num contínuo estado de prostração, de desespero, de tentação de suicídio.
As obsessões também influem quase sempre sobre os sonhos. Dir-me-ão que se trata de estados mórbidos, da competência da psiquiatria. Todos os outros fenômenos também se podem explicar pela psiquiatria, pela parapsicologia ou ciências similares; no entanto, existem casos que escapam totalmente a estas ciências e que revelam, pelo contrário, sintomas concretos de causas maléficas ou presenças maléficas. Só um trabalho teórico e pratico permite aprender a distinguir estas diferenças.

5º - Falemos por fim das infestações diabólicas: das casas, dos objetos, dos animais. Não me vou deter sobre este tema, uma vez que vou fazer alusão a ele ao longo do livro. Basta frisar o sentido que dou ao termo infestação; prefiro não o aplicar ás pessoas, em relação ás quais prefiro utilizar os termos: possessão, vexação, obsessão.


Como é que nos podemos defender contra todos estes males possíveis?


Diga-se de imediato que, e muito embora a consideremos uma norma imperfeita, os exorcismos só são necessários, em rigor, segundo o Ritual, para os casos de possessão diabólica propriamente dita. Ora nós, os exorcistas, na realidade ocupamos-nos de todos os casos de influência maléfica.

No entanto, para os outros casos que não sejam os de possessão, deveriam bastar os meios de graça comuns: a oração, os sacramentos, a caridade, a vida cristã, o perdão das ofensas, o constante recurso ao Senhor, à Virgem Maria, aos santos e aos anjos. E é sobre este último ponto que desejo deter-me.

É com agrado que terminamos esta parte sobre o demônio, adversário de Cristo, falando dos anjos: são os nossos grandes aliados; devemos-lhes tanto que é um erro falar-se tão pouco deles. Cada um de nós tem o seu Anjo da Guarda, amigo fidelíssimo 24 horas por dia, desde o nascimento até a morte. Protege-nos incessantemente a alma e o corpo; e nós, a maior parte do tempo nem sequer pensamos nisso.
Sabemos também que as nações têm o seu anjo particular, assim como, sem dúvida, também há um para cada comunidade e por certo para cada família, ainda que não tenhamos certezas. Sabemos no entanto que os anjos são númerosíssimos e estão desejosos de nos fazer bem, um bem superior ao mal que os demônios se esforçam por nos infligir e pelo qual nos tentam arruinar.

A Escritura fala-nos muitas vezes acerca dos anjos nas várias missões que o Senhor lhes confia. Conhecemos o nome do príncipe dos anjos, São Miguel: há também entre os anjos uma hierarquia baseada no amor e regida por aquele influxo divino em que a sua vontade é a nossa paz como dizia Dante.
Conhecemos também o nome de outros dois Arcanjos: Gabriel e Rafael. Um apócrifo acrescenta um quarto nome: Uriel. Através da Escritura conhecemos a subdivisão dos anjos em nove coros: inações, Potestades, Tronos, Principados, Virtudes, Anjos, Arcanjos, Querubins, Serafins.
O crente que sabe que vive na presença da Ssma. Trindade anseia por tê-la dentro de si; sabe que é continuamente assistido por uma mãe, que é a própria Mãe de Deus; sabe que pode contar com a ajuda dos anjos e dos santos; como é que se pode sentir só, ou abandonado, ou mesmo oprimido pelo mal?
Na vida do crente há lugar para a dor, porque é a via da cruz que salva; mas não há lugar para a tristeza. Está sempre pronto a dar testemunho a quem quer que o interrogue sobre a esperança que o anima (Cf. 1 Pd 3,15).

É claro que, embora o crente deva também ser fiel a Deus, deve temer o pecado. É este o remédio em que se fundamenta a nossa força, a ponto de S. João não hesitar em dizer: Sabemos que todo aquele que nasce de Deus guarda-o e o Maligno não lhe toca (1 Jo 5,18). Se a nossa fraqueza nos faz cair de vez em quando, devemos levantar-nos rapidamente através desse meio formidável que a misericórdia divina nos concedeu: o arrependimento e a confissão.

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