PARÓQUIA SÃO JOSÉ de TUPI – DIOCESE DE PIRACICABA – SP

Rua São José, 163 - Tupi – CEP 13.428-421 - Fone: (19) 3438-7146 - e- mail: saojosedetupi@diocesedepiracicaba.org.br e psaojosetupi@hotmail.com

Criação: 10/01/2011 - Instalação: 06/02/2011 - Região Piracicaba II

MISSAS (na Matriz) aos domingos - às 08 e 19 horas

Pároco: Pe. Renato Luís Andreatto

SITE OFICIAL - (Fotos dos eventos): (http://www.paroquiasaojosedetupi.com.br/

CAPELAS:

Nossa Senhora Aparecida (Fazenda Morro Grande) – MISSA às 6ªs – 19:30 horas

Blog: http://nsaparecidacapela.blogspot.com.br/

São Roque (Conceição I) – MISSA aos sábados – 18:00 horas

Blog: http://saoroquecapela.blogspot.com/

São Francisco de Assis (Jd. Bartira) – MISSA aos sábados – 19:30 horas

Blogs: http://capelasaofranciscodeassis.blogspot.com/ e

http://grupodeoracaomensageirosdapaz2.blogspot.com.br/

Santa Isabel de Portugal (Faz. Santa Isabel) – MISSA aos sábados – 15 horas

Blog: http://capelasantaisabel.blogspot.com/

São Paulo Apóstolo (Jd. Bom Jesus) – MISSA aos domingos – às 10 horas

Blog: http://capelasaopaulo.blogspot.com/

EXPEDIENTE DA SECRETARIA:

APOSTOLADO DA ORAÇÃO:

BLOG: http://alianca-amissa.blogspot.com.br/

PASTORAL FAMILIAR:

BLOG: http://pastoralfamiliarparoquiasaojosetupi.blogspot.com.br/

CALENDÁRIO PAROQUIAL 2012 = Datas fixas

DATAS FIXAS

Grupo de Oração

Todas às Segundas-feiras – Intercessão e Reunião de Núcleo do Grupo de Oração – RCC – Matriz às 18:45 horas

Todas as Quartas-feiras – GRUPO DE ORAÇÃO – RCC – Capela São Francisco – às 19:30 horas

Todas às Quartas-feiras – Ensaio de canto do ministério de música – RCC – Matriz às 19:30

Todas as Quintas-feiras – GRUPO DE ORAÇÃO – RCC – Matriz – às 19:30 horas

Todas as Quintas-feiras – Reunião dos Servos do Grupo de Oração – RCC – Capela São Francisco às 19:00 horas

Pastoral Catequética

Matriz:

Segunda-feira às 19:30 horas

Quarta-feira Ás 19:30 Quinta-feira as 19:30 horas

- 2ª Etapa da Eucaristia - Catequese de Adultos - Catequese de Perseverança

- Pais de Catequisandos

Sábados às 9:30 horas

Sábado às 16:00 horas horas

- 1ª Etapa da Eucaristia – Crisma

- Pré Catequese

Capela São Francisco de Assis:

Terça-feira às 19:00 horas

Sábado às 14:00 horas

- 2ª Etapa da Eucaristia - 1ª Etapa da Eucaristia

- Pré Catequese

Capela São Paulo Apóstolo

Sábado as 9:00 horas

- 1ª Etapa da Catequese

- 2ª Etapa da Catequese

- Pré Catequese

Capela Nossa Senhora Aparecida

Terça-feira às 19:30 horas

- 1ª Etapa da Catequese

Tríduo em Louvor a São Paulo

“O MARTÍRIO”

Terceiro dia do Tríduo em Louvor a São Paulo

Na liturgia deste terceiro dia do Tríduo vemos que o homem é orientado a fazer sua escolha para a vida.
Vermos que muitos são os caminhos a escolher.

Ao exortar o povo de Israel à fidelidade a Deus, a leitura do Deuteronômio, apresenta-lhe Moisés a grande alternativa: ou amar o Senhor, obedecer aos seus mandamentos e, portanto conseguir suas bênçãos, ou voltar atrás, seguir outros deuses e, portanto, ir ao encontro das maldições divinas (morte do próprio homem): “Ponho diante de tia a vida e a morte, a benção e a maldição; escolhe, pois, a vida para que vivas” (Dt. 30, 15-20).

Deus é o “Vivo”, a fonte da vida e só quem o escolhe e a sua Palavra, escolhe a vida e desta viverá.
Não basta uma escolha feita uma vez para sempre, mas deve ser uma escolha renovada e vivida dia por dia, nas maiores circunstâncias como nas mais modestas e simples, nas celebrações, missas ou nas atividades que exercemos dia a dia.

- Tudo deve ser visto, considerado ou escolhido à luz da fé, em vista de Deus, em harmonia com a vida, com Deus, com o próximo.

A fraqueza humana de um lado, e de outro, as preocupações da vida cotidiana muitas vezes afastam o homem deste empenho essencial.
E como podemos superar a falha humana?
- a Igreja convida constantemente a um recolhimento (oração) para que possa o cristão meditar e ouvir a Palavra de Deus;
- realizar verdadeiros exercícios espirituais ordenados à revisão e à reforma da vida;
- celebrar e dispor a abertura do coração para o arrependimento sacramental da penitência, que culmina na obra as Salvação.

O cristianismo não admite escolher Deus e, ao mesmo tempo, seguir o mundo, ceder às paixões, acariciar o egoísmo, alimentar a cobiça ou a injustiça social.

Quem hesita e não sabe colocar-se totalmente da parte de Deus, do Evangelho, de Cristo, demonstra não estar profundamente convicto de que Deus é o único Senhor que merece ser amado e servido de todo o coração.

É necessário, portanto, meditar de novo sobre a leitura de hoje: “escolhe, pois, a vida, para que vivas... amando o Senhor, teu Deus, obedecendo à sua voz e permanecendo unido a ele, porque é ele a tua vida”.

No Evangelho vemos que Jesus apenas havia acabado de anunciar sua Paixão, quando começou a dizer a todos: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me (Lc. 9,22-25)

- Eis a obrigação de todos os fiéis: tomar a própria cruz e seguir a Cristo até morrer com ele e, portanto, com ele e nele ressuscitar.
- Eis o único modo de celebrar o mistério pascal, não somente como espectadores, mas como atores que dele participam pessoal e vitalmente.

Quem se revolta contra a cruz, recusa a mortificação, alimenta as paixões e quer, a todo custo, garantir para si uma vida cômoda, feliz; este muitas vezes vai ao encontro do pecado e, portanto, da morte espiritual.

“Pois, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder-se a si mesmo”.

Mas Jesus deixa claro entre linhas que: não é tanto a mortificação, a renúncia de si que valem, e sim, o abraçá-las “por mim”, disse o Senhor, ou seja, por seu amor, no desejo de passar, superar com sua Paixão, Morte e, portanto, com sua Ressurreição.
Jesus não é um chefe que dá apenas as ordens aos seus, que dá diretrizes a seguir, é um irmão que experimenta, explora o caminho para fazer os seus seguirem seus passos.

- Antes de pregar a renúncia, pratica-a; antes de oferecer a cruz, carrega-a.
Ensina, assim, a salvar a própria vida, pondo-a em perigo sem reserva, como ele mesmo fez.

O “caminho” do cristão é “seguir” a Cristo em seus passos.

Como Jesus sofreu, morreu e ressuscitou pela salvação de todos os homens, assim quer o cristão participar do seu mistério para cooperar com Ele na salvação dos irmãos.

Tríduo em Louvor a São Paulo Apóstolo

"A Missão" Segundo dia do Tríduo em Louvor a São Paulo Apóstolo Ao longo da história, Deus sempre chama pessoas e as envia para realizar os seus planos. As Leituras bíblicas de hoje nos falam do CHAMADO A MISSÃO: Vemos na liturgia deste segundo dia do Tríduo os PASSOS DA VOCAÇÃO: - A iniciativa é sempre de Deus - A primeira reação é sempre a mesma: "não sou capaz". "Não sou digno". - Mas quando nos colocamos numa atitude de disponibilidade, Deus nos purifica e fortalece, e acabamos dando conta do recado. Na Leitura da Carta aos Coríntios, PAULO conta o seu Chamado. (1 Cor 15,1-11) Ele se considera o "último" dos apóstolos... como um "abortivo". Mas no encontro com Cristo a caminho de Damasco, responde: "Senhor, que queres que eu faça?". No Evangelho temos o Chamado dos Primeiros APÓSTOLOS. (Lc. 5,1-11) - Jesus na Barca de Pedro fala ao povo... e depois os convida a pescar... - Pedro confia na sua palavra e acontece a pesca milagrosa... - Pedro também se sente indigno... - Jesus convida: "Doravante serás pescador de gente.". - E eles aceitam o convite: "Largam tudo e o seguem...". O texto apresenta uma Catequese sobre: O QUE É SER CRISTÃO: - É ESTAR com Jesus "no mesmo barco". É desse barco (a comunidade cristã), que Jesus fala ao mundo. - É ESCUTAR a proposta de Jesus, fazer o que ele diz, mesmo quando suas propostas podem parecer ilógicas e incoerentes. "Porque tu o dizes, lançarei as redes". - É RECONHECER Jesus como "o SENHOR": É o que Pedro faz, ao perceber que a proposta de Jesus gera vida e fecundidade para todos. - É ACEITAR a missão que Jesus propõe: Ser pescador de gente: Significa continuar a obra libertadora de Jesus. - É DEIXAR tudo e seguir Jesus. A generosidade e o dom total devem ser sinais distintivos dos que o seguem. O texto é rico de outros detalhes: - Jesus proclama a Palavra da Barca de Pedro: Essa barca representa a comunidade cristã. (Jesus foi expulso da sinagoga) Embora ocupada por pecadores, é dessa barca que ecoou a voz de Deus. - O Anúncio da Palavra acontece num dia de semana: no ambiente de trabalho, sem ser no sábado... A Palavra de Deus deve ser anunciada sempre e em todos os lugares... - "Avança para águas mais profundas"... É o convite para os novos pescadores superarem a rotina da ação pastoral, sempre agarrada às margens que não dão mais peixe! Precisa buscar sempre um novo jeito de "pescar". - É Pedro quem conduz a barca para o lugar indicado... e a ele Jesus diz: "Serás pescador de homens..." A ele é confiado um ministério especial na Igreja, que navega nos mares da história... - A Pesca milagrosa não é resultado da habilidade de Pedro, mas da força da Palavra de Deus. Por que muito trabalho não produz fruto? Em nome de quem estamos pescando? - A Missão é ser pescador de gente: Jesus escolhe pessoas simples para uma missão tão importante... Deus não olha tanto as qualidades humanas... mas a generosidade... - Essa Missão é confiada a toda a Comunidade, apesar de suas limitações. Deus só espera a disponibilidade em acolher o seu convite e deixar tudo... Todos somos chamados por Deus a sermos profetas como Isaías, e pescadores de homens como Pedro. - O chamado pode chegar até nós através do padre... da comunidade... Vocês não imaginam como é difícil essa missão de convidar!... "Quem poderia, não aceita... e quem aceitaria, a comunidade não aprova!..." Qual é a nossa Resposta? Acolhemos com a generosidade... - de Paulo: "Senhor, que queres que eu faça?" - dos primeiros Apóstolos: "Largaram tudo e o seguiram" - Às vezes, esquecendo que somos pecadores, podemos confiar demais em nós, ou então não confiar em nós e na ação de Deus em nós. - Se confiarmos na força da Palavra de Deus e tivermos a coragem de deixar tudo, a pesca milagrosa continuará acontecendo, ainda hoje... Cristo ainda hoje precisa de pescadores de gente. Ele pode contar com você?

Tríduo em Louvor a São Paulo Apóstolo

"A CONVERSÃO"

Primeiro dia do Tríduo em Louvor a São Paulo Apóstolo

O amor de Deus para com os homens é tão gratuito que não podemos pretender ter direito a ele, é tão absoluto que jamais podemos dizer que nos falta.
Só o amor é capaz de transformar, mas com uma condição: que seja gratuito e livre.

A liturgia do Primeiro dia do tríduo de São Paulo nos revela o chamado a CONVERSÃO.
A leitura do Êxodo nos revela o passo de infidelidade do povo de Deus. Pouco depois de concluir a Aliança com Israel, vê Deus que, na ausência de Moisés, o povo fez um bezerro de ouro para adorar; indignado com tal infidelidade, pensa em puni-lo com a destruição.
E revela a Moisés o que pretende fazer: “Vejo que este tem a cabeça dura. Deixa, pois, que se acenda minha cólera contra eles e os reduzirei a nada, mas de ti farei uma grande nação” (Êx. 32, 9-10).

Moisés intervém ao povo – não pensa só em si; o que quer é salvar o povo querido e, como outrora Abraão, lança uma súplica cheia de audácia.
Não pode alegar um certo número de justos – porque o povo todo pecou – mas se apóia ousadamente no amor a Deus para com Israel.

Moisés num ato de defesa ao povo, recorda-lhe os prodígios que fez por ele desde o Egito, recorda-lhe as promessas feitas aos patriarcas, diz-lhe sem rodeios que deve poupar o povo pela honra de seu nome!

Ousadia de Moisés – mas apostando na conversão do povo. Acreditando no seu povo.

Nesta prece, ergue-se Moisés como gigante em luta com Deus para obter a salvação do povo. E Deus o atende.

Mas o grande Moisés é apenas apagada figura de outro mediador imensamente mais poderoso, Jesus, que não necessita lutar com Deus, a fim de obter misericórdia para a humanidade pecadora – por ser ele mesmo o resgate do pecado – aquele que convida a conversão.

Assim é as duas parábolas da misericórdia que meditamos neste primeiro dia do tríduo de São Paulo no Evangelho de Lucas (15, 1- 10). É nelas posta em particular relevo a alegria de quem encontra o que perdeu.

O pastor, encontra sua ovelha, “põe-na aos ombros cheio de alegria, volta à casa e chama os amigos e vizinhos para se alegrarem com ele” (v. 5).
A mulher, depois de ter procurado em todo canto para ver se encontra sua moeda, faz o mesmo: “Alegrai-vos comigo porque encontrei a moeda perdida” (v. 9).

As vezes fica a pergunta pra nós: Será que Deus então mais ama os pecadores convertidos do que os filhos que permanecem sempre fiéis?”

Minha resposta: Já não é grandíssima festa estar sempre com Deus e desfrutar todos os dias de seus bens?

Não querem as palavras do Evangelho afirmar que prefira Deus os pecadores justos, mas apenas pôr em evidência a alegria com que acolhe os pecadores penitentes e ensinar os homens a se alegrarem com a conversão dos irmãos, abrindo a estes o coração com bondade semelhante à de Deus.

Para tanto, é bom recordarmos fato de conversão como a de São Paulo, em que ele mesmo fala de seu passado, proclamando a misericórdia que recebeu de Deus e com entusiasmo confessa: “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro” (1Tim. 1, 15).

Quanta festa deve ter havido no céu pela conversão deste homem que com tanta plenitude correspondeu à Graça divina!
E quem pode dizer que não necessita se converter para chegar à fidelidade de São Paulo?

Matéria do Jornal "Folha de São Paulo" - dia 17 de janeiro de 2012:

Matéria publicada na Folha de São Paulo, 17 de janeiro de 2012.
Ilhéus cria 'lei do pai-nosso' para alunos municipais
Regra prevê oração diária antes das aulas
GRACILIANO ROCHA
DE SALVADOR
Quando voltarem às aulas em fevereiro, os 25 mil estudantes das escolas municipais de Ilhéus (a 413 km de Salvador) rezarão um pai-nosso antes de começar a estudar.
É o que prevê lei aprovada pelos vereadores da cidade no litoral sul da Bahia e sancionada, no mês passado, pelo prefeito Newton Lima (PT).
O autor é o vereador Alzimário Belmonte Vieira (PP), 49, um professor de educação física devoto da Igreja Batista.
Eleito em 2008 como Professor Gurita, ele diz que rezar o pai-nosso diariamente na escola é uma maneira de formar "cidadãos melhores".
"A lei vai despertar o interesse pela importância da oração em nossa vida."
A escolha, afirma, se deu porque é uma oração comum às denominações cristãs.
Indagado se a regra não interfere no direito à liberdade religiosa, previsto na Constituição, ele diz que ela não prevê punição.
"O Estado é laico e a lei não obriga ninguém a mudar de religião. Quem não quiser orar não ora. Não tem punição de jeito nenhum."
Procurado, o Ministério da Educação não se manifestou.
Para especialistas em políticas educacionais, a lei é inconstitucional, pois atinge a liberdade de consciência.
"É totalmente irregular, não sei como passa uma coisa dessas. Causa constrangimento e viola a liberdade de consciência dos alunos", diz Roseli Fischmann, da Universidade Metodista de São Paulo e da USP.
A Folha não conseguiu localizar o prefeito.


"Não se pode acreditar que é possível ser feliz procurando a infelicidade alheia".

Sêneca

"JUSTIÇA É CEGA!"

"JUSTIÇA É CEGA!"

"DEFESA DA HONRA = SIM !

VINGANÇA = NÃO !

"Encontrei muitas pessoas tristes, desaprendendo como conversar" (ANTES):

(DEPOIS E ATUAL): "MAIS ALTO, CORAÇÃO!!! "Sonho de Ícaro"


Labor Improbus Omnia Vincit / Audax in Intelectu et in Labore
Omnes Similes Sumus



Santo Antônio de Posse:

Santo Antônio de Posse

Gnome-searchtool blue.png Santo Antônio de Posse é uma pequena cidade desconhecida. Você pode estar perdendo seu tempo à-toa ao ler sobre essa joça. É a única cidade do mundo com apenas um CEP.

Sciences de la terre.svg.png
Cquote1.pngVocê quis dizer: Santo Antão do PóCquote2.png Google sobre Santo Antônio de Posse

Cquote1.png Graças a Deus que existe! Cquote2.png Engenheiro Coelho sobre Santo Antônio de Posse Cquote1.png Pelo menos temos o Aterro Mantovani Cquote2.png Santo Antônio de Posse sobre Engenheiro Coelho Cquote1.png Beije minha mão safado Cquote2.png Coronel A. Bertinho sobre qualquer um em Santo Antônio de Posse Cquote1.png Suma da minha propriedade! Cquote2.png Coronel A. Bertinho sobre qualquer um que entre em Santo Antônio de Posse sem ser convidado Cquote1.png O Neto fraayy mehagahgak 10 do corahkjbaakj Cquote2.png Carlitos Tevez sobre Neto, cidadão Possense Cquote1.png Cidade idiota! Cquote2.png Eustáquio sobre Santo Antônio de Posse Cquote1.png Nunca vi cidade mais linda do que essa Cquote2.png Stevie Wonder sobre Santo Antônio de Posse

Índice

[esconder]

[editar] Sobre

O Coronel A. Bertinho

Santo Antônio de Posse disputa pau a pau com Engenheiro Coelho, o título de cidade mais caipira do estado de São Paulo.

A cidade é comandada atualmente pelo Coronel A. Bertinho, também conhecido apenas como Coroné, ou ainda como Dotô Coroné, pela população com renda inferior à meio salário minimo (o que representa 99,99% da população).

[editar] Origem

Típico cidadão Possense

A origem dessa roça cidade, está perdido nos anais do tempo, mas as teorias mais aceitas são as seguintes:

  1. Um fazendeiro rico que possuia terras onde hoje fica a cidade de Santo Antônio de Posse, arrumou uma briga com o Sub-Prefeito de Martim Francisco. O fazendeiro começou a soltar gatos no distrito de Martim Francisco, e em retaliação, o Sub-Prefeito soltou um casal de baianos na fazenda, o que originou a cidade.
  2. Seria um presente divino, para que as piores cidades do mundo tivessem em que se consolar, já que hoje podesse dizer que Santo Antonio de Posse, pertence a Bahia e não mais a São Paulo.

[editar] Economia

Toda a economia da cidade gira em torno de A. Bertinho. Ele é o prefeito, dono da única empresa da cidade, do único ponto de venda de garapa e do único prostíbulo da cidade, conhecido como Fumaça.

Qualquer pessoa que quiser abrir um negócio em Santo Antônio de Posse, tem que pedir autorização para o Coronel A. Bertinho, pedindo "A benção" para ele, e beijando sua mão.

[editar] Geografia

Área Verde. Local de entretenimento da cidade.

[editar] Taxa de Natalidade

A cidade esta em pleno progresso nesse quesito, afinal de contas, não possui nenhum cinema, nem teatro, nem casa noturna, nem shopping, nem nenhuma outra porra de opção de entretenimento. Energia elétrica e água encanada são conquistas recentes do município. A baianda por não ter o que fazer, e por não terem dinheiro para sairem da cidade, só tem a opção de fazer sexo para passar o tempo.

[editar] Briga pela posse da Posse

Atualmente ocorre uma briga pela posse de Santo Antônio de Posse. O arquiteto, engenheiro, professor de Português, Matemática, Física, Química e Ricaço, Valdir "Dono da Posse" Palmeira Corinthiano, de 43 anos está em uma grande disputa com o Coronel A. Bertinho. Dizem pela cidade que Valdir se recusou a pedir "A benção" e não beijou a mão do Coronel A. Bertinho. Este, por sua vez, ficou emo resolveu expulsá-lo da cidade. Mas não se sabe como nem porque, Valdir se tornou um ricaço e voltou para a cidade jurando vingança pelo acontecido e atualmente seu maior sonho é comprar a cidade depois demolir tudo e criar uma única mansão imensa, só que o Coronel A. Bertinho não quer que isso aconteça, então não vende a cidade, o que obriga o senhor supracitado a brigar com unhas e dentes pela conquista da Posse (Ou não). Enfim, é uma briga para saber quem será o verdadeiro "Dono da Posse".

[editar] Renda per Capita

ai ele corre corre e corre mais ainda

[editar] Pontos Turísticos

A cidade ficou conhecida nacionalmente, por possuir o Aterro Mantovani, o local mais poluído do planeta. Os moradores da cidade, fazem romaria e pic-nic nos arredores do Aterro.

[editar] Curiosidades

O jogador Neto, ainda no colo do Vovô
  • É a cidade natal do jogador Neto, ao contrário do que afirma Merchan Neves, que diz que Neto é gaúcho de Erechim.
  • É a cidade natal do Coronel A. Bertinho
  • É a capital da poluição da Ditadura Democrática do Brasil
  • É a cidade com maior concentração de baianos por metro quadrado do mundo.
  • É a cidade com a maior porcentagem de Kombis per capita do mundo
  • É a única cidade do Estado de São Paulo que ainda tem leis de trânsito para carroças e para os burros que as guiam.
  • Ultimo farol de transito instalado recentemente no Pais foi em Santo Antonio de Posse.
  • Um projeto de lei visa alterar o nome da cidade para São Bertinho de Posse ou Santo Antonio de Grimaldi, mas ainda está sendo estudado se o voto válido será como sempre o do coronel ou o voto dele mesmo, essa é a dúvida.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

SALMOS (Bíblia da CNBB):

1ª Carta de São João, capítulo 04: (Bíblia da CNBB)

I São João, 4
1. Caríssimos, não acrediteis em qualquer espírito, mas examinai os espíritos para ver se são de Deus, pois muitos falsos profetas vieram ao mundo.
2. Este é o critério para saber se uma inspiração vem de Deus: de Deus é todo espírito que professa Jesus Cristo que veio na carne.
3. E todo espírito que se recusa a professar Jesus não é de Deus: é do Anticristo. Ouvistes dizer que o Anticristo virá; pois bem, ele já está no mundo.
4. Filhinhos, vós sois de Deus e vencestes aos que são do Anticristo. Pois em vós está quem é maior do que aquele que está no mundo.
5. Eles são do mundo; por isso, agem conforme o mundo, e o mundo lhes presta ouvido.
6. Nós somos de Deus. Quem conhece a Deus escuta-nos; quem não é de Deus não nos escuta. Nisto distinguimos o espírito da verdade e o espírito do erro.
7. Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus.
8. Quem não ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor.
9. Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos a vida por meio dele.
10. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como oferenda de expiação pelos nossos pecados.
11. Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros.
12. Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nos e seu amor em nós é perfeito.
13. A prova de que permanecemos nele, e ele em nós, é que ele nos deu do seu Espírito.
14. E nós vimos, e damos testemunho: o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo.
15. Todo aquele que professa que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus.
16. E nós, que cremos, reconhecemos o amor que Deus tem para conosco. Deus é amor: quem permanece no amor, permanece em Deus, e Deus permanece nele.
17. Nisto se realiza plenamente o seu amor para conosco: em que tenhamos firme confiança no dia do julgamento; pois tais como é Jesus, somos nós neste mundo.
18. No amor não há temor. Ao contrário, o perfeito amor lança fora o temor, pois o temor implica castigo, e aquele que teme não chegou à perfeição do amor.
19. Nós amamos, porque ele nos amou primeiro.
20. Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas odeia o seu irmão, é mentiroso; pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê.
21. E este é o mandamento que dele recebemos: quem ama a Deus, ame também seu irmão.

domingo, 16 de maio de 2010

10- Sinais da salvação: os Sacramentos:

Você já reparou que a nossa vida é feita de sinais?
Seria capaz de contar quantos sinais você emite num só dia?
Da cabeça aos pés, o corpo está sempre sinalizando alguma coisa.
O rosto sinaliza, os olhos sinalizam, a boca sinaliza, a cabeça sinaliza, tudo em nós sinaliza.
É impossível viver sem sinais.

É por meio de sinais que nos comunicamos.
Comunicação é vida!
Quem não se comunica... é porque está morto!
Observe um defunto: silêncio, nada se mexe, tudo parado...
A ausência de sinais é o único “sinal” que ele transmite: a vida acabou.
É a morte!
Os nossos sinais são sinais de vida humana (os animais têm os seus, os vegetais também, até os minerais os têm).
Ora, a vida “divina” também precisa de sinais.








Estranho?
Não, pois Deus quis que a sua salvação (que é divina) pudesse ser “vista, ouvida, tocada, sentida, conhecida” por nós, que somos humanos.
Este é o sentido de o Filho de Deus ter-se tornado ser humano.
Tudo o que Ele fez por nós “divinamente” foi revestido de sinais humanos para que nós pudéssemos perceber e compreender a salvação; do contrário, como poderíamos saber?
Toda esta conversa é fundamental para que você compreenda o que são os sacramentos.
Os sacramentos, o que são, para que servem, como se recebem?
É por meio deles que Jesus nos santifica e salva.
Acha que é pouco?
E para começar, não esqueça: os sacramentos são feitos de sinais por meio dos quais chega até nós a salvação.
Antes de tudo, você precisa compreender o plano de Deus para nos salvar.
Ele pode ser resumido assim: Deus, Pai de bondade e misericórdia, enviou ao mundo seu Filho.
Jesus que, em tudo, foi igual a nós, menos no pecado, deu sua vida por nós na cruz, ressuscitou, comunicou o Espírito Santo a seus discípulos/as no Pentecostes.
A Igreja, obedecendo à ordem de Cristo de evangelizar o mundo, levou (e continua a levar) adiante, na força do Espírito, o plano de salvação do nosso Pai.
Jesus, por sua vez, prometeu ficar conosco até o fim dos tempos.
Você pode estranhar e perguntar: por que foi assim?
Não poderia ter sido diferente?
Deus não podia ter-nos salvo sem que o Filho se fizesse Homem e, mais ainda, sem que Ele tivesse que enfrentar a morte dolorosa na cruz?
Sem dúvida.
Entretanto, o Pai julgou mais oportuno que fosse assim.
Foi vontade sua que, da mesma forma que o ser humano, feito de carne, pecou, também a salvação chegasse a nós por meio da carne humana.
Sim, foi por meio da humanidade (corpo e alma) de Jesus que o mundo foi salvo e é por meio dela que a salvação continua a chegar até nós.
Se é verdade que, na ressurreição, Jesus se tornou invisível, hoje Ele se torna visível e age por meio de sua Igreja, particularmente de seus sacramentos.
A palavra “sacramento” vem de sacro ou sagrado, e significa ação ou celebração sagrada.
Do ponto de vista visível, essas ações sagradas se compõem de sinais, isto é, de palavras, gestos, coisas e pessoas (ministros).
Do ponto de vista invisível, elas produzem efeitos espirituais de santificação e salvação (graça) operados por Jesus em favor de quem delas participa.
Assim, todo sacramento é um encontro pessoal com Jesus Ressuscitado que age por meio da Igreja.
Evidentemente, isso só é possível para quem tem fé.
Sem fé, os sacramentos não têm sentido.
Espero que você ainda lembre quais são os sete sacramentos: batismo, crisma ou confirmação, eucaristia, penitência ou reconciliação, unção dos enfermos, ordem e







matrimônio.
São sete, nem mais nem menos, por que?
Creio que se pode dizer que são sete porque correspondem a sete situações fundamentais da vida humana: o nascimento, o crescimento, o alimento, os erros cometidos, a doença, o casamento e, na Igreja, a necessidade de ministros:
- ao nascimento corresponde o sacramento do batismo;
- ao crescimento, a crisma;
- ao alimento, a eucaristia;
- aos nossos erros, a reconciliação;
- às doenças, a unção dos enfermos;
- ao casamento e à família o matrimônio;
- ao ministério na Igreja, a ordem.
É bom saber também que os sacramentos podem ser distribuídos em três pequenos grupos:
- sacramentos da iniciação cristã (batismo, confirmação e eucaristia);
- sacramentos de cura (penitência e unção dos enfermos);
- sacramentos do serviço e da comunhão (matrimônio e ordem).
Além disso, alguns sacramentos imprimem caráter, ou seja, uma espécie de carimbo, de marca, que identifica a pessoa com Cristo.
O caráter permanece em nós também como disposição para recuperar a vida divina quando perdida pelo pecado; como garantia do amor fiel de Deus para conosco; como vocação ao culto divino e ao serviço da Igreja.
O caráter é indelével, isto é, nem o pecado o apaga.
São três os sacramentos que imprimem caráter: o batismo, a crisma e a ordem.
Por incrível que pareça, os sacramentos nos transmitem a salvação por meio de ritos muito simples.
O rito dos sacramentos é feito de sinais apropriados (foram citados acima) para significar aquela graça (dom) divina específica que cada um deles nos comunica.
Além das palavras apropriadas usadas pelo ministro em cada sacramento, os outros sinais são:
- no batismo, a água;
- na confirmação, a imposição das mãos e o óleo do crisma;
- na eucaristia, o pão e o vinho;
- na reconciliação, a confissão e o arrependimento dos pecados;
- na unção dos enfermos, o óleo dos enfermos;
- na ordem, a imposição das mãos;
- no matrimônio, o consentimento dos noivos.
O ministro de cada sacramento varia conforme o caso:
- para o batismo, o padre (em caso de urgência, qualquer pessoa, contanto que tenha a intenção de fazer o que a Igreja faz quando batiza);
- para a crisma, o bispo (excepcionalmente ele pode delegar um padre);
- para a eucaristia, a reconciliação e a unção dos enfermos, o padre;
- para a ordem, só o bispo;
- para o matrimônio, os próprios noivos.
Do ministro se exige que realize com exatidão o rito prescrito pela Igreja e tenha a intenção de querer o que a Igreja quer quando administra tal sacramento; do contrário, já não se trata do que Cristo quis por meio dos sacramentos, e o sacramento é nulo.
Como é fácil perceber, os sacramentos não produzem todos o mesmo efeito; se assim fosse, bastaria um só sacramento.
Jesus providenciou um sacramento para cada uma das situações humanas mais decisivas, como vimos.
Cada sacramento produz uma graça própria que nos santifica naquela situação específica que estamos vivendo:
- pelo batismo, somos purificados do pecado original e nos tornamos filhos/as de Deus;
- pela crisma ou confirmação nos é comunicado de modo especial o Espírito Santo;
- pela eucaristia participamos do sacrifício de Jesus e recebemos seu Corpo e Sangue;
- pela penitência ou reconciliação são perdoados os nossos pecados;
- pela unção dos enfermos nos tornamos semelhantes ao Cristo sofredor e adquirimos forças para suportar a enfermidade;
- pelo matrimônio cria-se entre os esposos um vínculo perpétuo e exclusivo em função da comunhão familiar;
- pela ordem, o ordenado torna-se semelhante a Cristo profeta, sacerdote e pastor.
Como você vê, Jesus se põe ao nosso lado em cada situação da nossa vida a fim de nos ajudar a viver conforme Ele nos ensinou.
É dessa maneira, isto é, por meio dos sacramentos, que Ele continua a nos santificar e salvar.
Se você quiser receber com fruto os sacramentos, é preciso ter grande fé, do contrário perdem o sentido.
Os sacramentos nos inserem sempre mais na comunhão da Igreja e nos comprometem com sua missão.
Não podem ser só um meio de ir para o céu; já a partir deste mundo devem levar-nos a anunciar e construir o Reino de Deus.
Além disso, eles alimentam e fazem crescer em nós a vida divina, a fé, a esperança e a caridade.
Recebendo-os com a devida preparação, eles nos fazem viver como verdadeiros discípulos/as de Jesus, de acordo com seu Evangelho.
Receber os Sacramentos e depois não ser coerentes com eles é brincar com Deus. Deus sempre nos leva a sério; nós também precisamos levar a sério Deus e seus meios de salvação.
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Para conhecer melhor os sacramentos, cf. HILÁRIO MOSER, Os sacramentos: O que são? Para que servem? Como recebê-los?, Editora Salesiana, São Paulo, 2006.

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quarta-feira, 28 de abril de 2010

11- Os Mandamentos: dom de Deus:

Quando eu era bispo de Tubarão (SC), na visita pastoral a uma capela de uma paróquia, eu perguntei ao povo, como costumava fazer frequentemente, se ainda lembrava os Mandamentos da Lei de Deus.
Ninguém abriu a boca.
Então perguntei quantos eram.
Ninguém se arriscou a falar.
Perguntei quantos eram os “dez” Mandamentos.
Ainda assim houve quem duvidasse.
Talvez o silêncio resultava mais da timidez do que da ignorância.
Em todo caso...
Muito bem – eu disse –, então agora vamos dizer todos juntos os Dez Mandamentos da Lei de Deus: primeiro... segundo... terceiro...
Conseguimos chegar ao quinto, depois a coisa empacou.
Então, fui dando as dicas: sexto... sétimo...
Quando chegamos no oitavo, eu disse: “Não levantar...” e fiquei esperando o resto da frase.
Uma mulher criou coragem e completou assim: “a mulher do próximo”.
Tive que rir.
“De fato – eu disse -, nem sempre é fácil levantar... a mulher do próximo, sobretudo se for pesada”...
Todo mundo riu também e... mais uma vez constatei como o que se aprendeu no catecismo, se é que se aprendeu, aos poucos vai se apagando da memória e, o que é pior, da vida.
Sendo assim, vamos recordar os Mandamentos que são a expressão da vontade de nosso Deus para o nosso bem.


Nossas leis se multiplicam simplesmente porque não se observam as “dez leis” que Deus nos deu, condensadas em “duas” por Jesus e, afinal, em uma só: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Tudo se resume no amor.
Nos Mandamentos estão em jogo três amores que, na verdade, são um só: o amor de Deus por nós, o nosso amor a Deus e o nosso amor aos irmãos e irmãs.
Expulsemos, pois, da mente e do coração o temor de que os Mandamentos são normas impostas por um Deus voluntarioso e dominador.
Pelo contrário, compreendamos que tudo se reduz ao amor.
Diz São João: “Amar consiste no seguinte: em viver conforme os mandamentos de Deus” (2João 6).
E explicita: “No amor não há temor. Ao contrário, o perfeito amor lança fora o temor, pois o temor implica castigo, e aquele que teme não chegou á perfeição do amor. Nós amamos porque Deus nos amou primeiro... E este é o mandamento que dele recebemos: quem ama a Deus, ame também seu irmão” (1João 4,18-19.21).
Jesus, por sua vez, nos interpela: “Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando” (João 15,14).
Estas palavras contêm todo o espírito com que devemos conhecer, amar e praticar os Mandamentos.
Os Dez Mandamentos não foram dados por Deus pelo gosto de mandar.
Se os seres humanos, criados para o bem, não tivessem, desde o início, praticado o mal – e ainda hoje o praticam! –, que necessidade haveria de mandamentos?
O que se faz por amor não precisa ser mandado.
Quando, porém, o amor falha “por dentro” – o que ocorre quando Deus deixa de ser a meta da nossa vida –, o ser humano precisa de ajuda “vinda de fora” para alcançar seu Fim.
Eis a razão pela qual Deus, em sua misericórdia, nos proporciona essa ajuda por meio dos mandamentos.
“O mandamento é uma lâmpada, e a lei, uma luz” (Provérbios 6,23).
Deus, com sua luz, nos mostra o Caminho da Vida.
Convençamo-nos, pois, que os mandamentos, longe de ser um ato ditatorial, são a mão amorosa que o Pai nos estende para nos conduzir pelo caminho do bem.
Também não se pode pensar que haja contraste entre os mandamentos e o Evangelho. Pelo contrário.
O Evangelho continua e aperfeiçoa os mandamentos.
O próprio Jesus disse: “Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir” (Mateus 5,17).
Aqui conviria ler por inteiro o Sermão da Montanha (cf. Mateus 5-7).
A abertura é solene: Jesus proclama as Bem-aventuranças.
Elas são a fina-flor da perfeição evangélica.
A perfeição do Novo Testamento é mais exigente que a do Antigo.
Por isso, para se fazer entender adequadamente a respeito de alguns pontos, Jesus diz: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás’ [...] ‘Não cometerás adultério’ [...] ‘Quem despedir sua mulher dê-lhe um atestado de divórcio’ [...] ‘Não jurarás falso’ [...] ‘Olho por olho, dente por dente’ [...] ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’”...
A todos estes mandamentos, digamos, à “moda do Antigo Testamento”, Jesus contrapõe os mandamentos à “moda do Evangelho”, com estas palavras: “Eu, porém, vos digo”....
Dessa forma, Ele corrige e aperfeiçoa as limitações dos mandamentos da Antiga Aliança.
Não só, mas Jesus também sintetizou Dez Mandamentos em poucas palavras.
“Um fariseu perguntou a Jesus: ‘Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?’ Ele respondeu: ‘Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!’ Esse é o maior e o primeiro mandamento. Ora, o segundo lhe é semelhante: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo’. Toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos” (Mateus 22,36-40).
Por sua vez, São Paulo ensina que “o amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei” (Romanos 13,10).
Foi este o mandamento antigo, que Jesus na última ceia chamou de mandamento novo, e que nos deixou como sua suprema vontade: “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (João 13,34).
Este é o coração da perfeição do Evangelho!
Que conclusão se deve tirar de tudo isto?
Esta: quem quiser buscar a perfeição proposta por Jesus não pode limitar-se ao cumprimento do mínimo dos mínimos.
Os fariseus e escribas é que mediam até onde podiam chegar sem cometer pecado...
Jesus advertiu seus discípulos contra esse perigo: “Eu vos digo: se a vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos céus” (Mateus 5,20).
Jesus nos convida ao máximo possível: “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mateus 5,48).
Não basta evitar o pecado, não basta ser bom, é preciso esforçar-se para ser sempre melhor.
Evidentemente, para isso, precisamos da ajuda do Senhor, como ele mesmo afirmou: “Sem mim, nada podeis fazer” (João 15,5).
Para terminar, vamos recordar os Mandamentos da Lei de Deus:
“Amar a Deus sobre todas as coisas.
Não tomar seu santo nome em vão.
Guardar domingos e festas de guarda.
Honrar pai e mãe.
Não matar.
Não pecar contra a castidade.
Não furtar.
Não levantar falso testemunho.
Não desejar a mulher do próximo.
Não cobiçar as coisas alheias”.
Muito bem.
Agora seria conveniente fazer um exame de consciência para ver se você procura praticar a vontade de Deus e nosso Pai.
E, se tiver dúvida, achando que os Mandamentos não condizem com o ser humano, experimente dizê-los em forma negativa: ponha um “não” diante dos três primeiros, e um “sim”, no lugar do “não”, diante dos outros sete.
E veja o que sobra do ser humano e da humanidade: esse mundo seria um inferno!
Os Mandamentos ajudam o ser humano a ser “mais humano”, indicam o caminho da Vida, da Verdade, do Bem e... do céu.

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Para aprofundar os Mandamentos, cf. HILÁRIO MOSER, Os Mandamentos, Dom de Deus para nós, seu povo, Editora Salesiana, São Paulo, 2008.
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domingo, 25 de abril de 2010

12- Viver segundo o Espírito:



Pouco tempo atrás, um amigo me mandou uma mensagem por e-mail que terminava com este pensamento: “Seja qual for a posição do corpo, a alma pode estar sempre de joelhos”.
Os antigos navegantes dos mares se guiavam pelos astros.
Era olhando para as estrelas que eles sabiam a rota a seguir.
Famosa ficou a estrela de Natal que guiou os reis magos até o presépio de Jesus.
Em certos pontos da costa, existem faróis que sinalizam aos navios a proximidade de acidentes que podem provocar seu afundamento.
Nos aeroportos, há luzes que apontam a direção para os aviões e birutas que indicam a direção dos ventos.
As estradas do mundo estão repletas de sinalizações para indicar o caminho e chamar a atenção dos viajantes.
A agulha da bússola sempre aponta para o Norte magnético da terra e, assim, orienta quem dela se serve.
Não haverá também indicadores que mostrem o rumo do coração?
“Coração”, em sentido bíblico, é o centro do ser humano, sede de tudo aquilo que a pessoa é diante de si mesma, diante dos outros e diante de Deus.
Existem, sim, esses indicadores, e foram postos ao longo do nosso caminho por Jesus.
Aliás, Ele mesmo se disse é o Caminho, e acrescentou : “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida” (João 8,12).
Outro grande “sinalizador” para a nossa vida é o Espírito Santo: “o Espírito da Verdade” – como disse Jesus – “ensinar-vos-á toda a verdade” (João 16,13).
Um terceiro sinalizador é a Igreja: por meio do seu Magistério, ela nos transmite a Palavra de Deus, a santa vontade do Pai.
Um quarto sinalizador é a Sagrada Escritura (Bíblia) que a Igreja nos garante conter a Palavra de Deus escrita, inspirada pelo Espírito Santo.
Fiquemos por aqui.
Há mais “sinais” de Deus ao longo do nosso caminho: os famosos “sinais dos tempos” de que falava o Beato João XXIII.
Na verdade, tudo o que existe – da menor à maior das criaturas –, tudo o que acontece, em pequeno e em grande, tudo é sinal de Deus para quem tem fé.
Como ensina São Paulo: “Tudo colabora para o bem dos que amam a Deus” (Romanos 8, 28).
Envolvidos por sinais, mergulhados em sinais de Deus, não podemos perder o caminho que nos leva diariamente a Ele.
Pergunta oportuna: por que toda essa conversa sobre sinais e sinalizadores?
Resposta: porque “espiritualidade” consiste precisamente em seguir na vida de cada dia o caminho que esses sinalizadores nos apontam.
Houve um tempo não muito distante – talvez haja ainda –, em que pronunciar a palavra “espiritualidade” causava arrepios em algumas pessoas, porque, segundo elas, tratava-se de “intimismo”.
Intimistas são aqueles cristãos que cultivam somente afetos, sentimentos, orações melosas, individualistas, totalmente desligados da realidade concreta: rezam muito, mas não se comprometem com nada.
De fato, o intimismo não leva a nada, é só ilusão de religião.
Nem por isso, todavia, deve-se aborrecer a palavra “espiritualidade”, pois ela indica com perfeição o de que se trata: trata-se de viver segundo o “Espírito”.
Como ensina S. Paulo: “Todos os que se deixam guiar pelo Espírito, esses





é que são filhos de Deus” (Romanos 8,14).
Esses são os verdadeiros homens “espirituais”, que vivem a verdadeira “espiritualidade”.
Portanto, nada de medo da palavra em discussão.
Espiritualidade consiste em deixar-se guiar pelos sinais de Deus, particularmente por Jesus (suas palavras e exemplos), pelo Espírito Santo (suas inspirações interiores), pela Igreja (seu Magistério) e pela Bíblia (lida na Igreja e tal como a Igreja a interpreta), que são os sinais mais importantes que nos podem orientar.
Esses quatro sinalizadores nos mostram o caminho a seguir.
Seguindo o caminho indicado, nos tornaremos realmente “espirituais”, viveremos uma verdadeira espiritualidade.
Explicitando melhor as coisas, a espiritualidade é viver a vida de cada dia, como ela é, tomando Jesus como nosso guia, nossa luz.
Tudo o que nos convém, nos vem por meio de Jesus: ensinamentos, palavras, exemplos, Igreja, sacramentos, Espírito Santo.
Tudo isto nos ajuda a viver a vida quotidiana da forma que Jesus nos ensinou: isso é espiritualidade.
Espiritualidade não é só rezar, não é só sacramentos, não é só atos religiosos...
Espiritualidade é também trabalho, estudo, relacionamentos, compromissos, lazer, alegria, enfermidade, saúde, inclusive morte... tudo vivido conforme Jesus nos ensinou.
Não é sem motivo que entre as pessoas que mais se comprometeram com obras sociais e com a transformação da sociedade e do mundo estão os santos e santas.
Quanto mais alguém se deixa guiar pelo Espírito, tanto mais se compromete na transformação da realidade, tanto mais quer que o mundo seja evangelizado.
Citemos São Vicente de Paulo, Dom Bosco, Madre Teresa de Calcutá...
O Espírito conduz as pessoas por caminhos diversos e concede a cada uma os dons que Ele quer.
É assim que a alguns santos e santas, Ele concedeu dons extraordinários, como milagres, experiências místicas fora do comum.
Isto, porém, não significa que nós, digamos, gente comum, não possamos e devamos viver uma espiritualidade autêntica.
Há muitos santos e santas que não fizeram nada de fora do comum, não receberam dons especiais, e são grandes santos.
Pos bem, viva a sua vida de cada dia, viva intensamente, saboreie a vida como ela é, aceite a vida como ela vem pela frente, mas faça tudo isso sempre e só de acordo com Jesus, o Espírito Santo, a Igreja e a Escritura.
Você será um grande “espiritual” e não se perderá por caminhos onde a falta de sinalizadores provoca acidentes e desastres.
Entre os meios que nos ajudam nesse esforço está a meditação da Palavra de Deus, a oração, o desapego dos bens terrenos, a renúncia ao mal, os sacramentos da reconciliação e da eucaristia, a orientação espiritual, a devoção à Mãe de Deus.
Tudo nos ajuda a estarmos sempre voltados para o Senhor, sem descuidarmos de nossas tarefas terrenas.
Voltemos, pois, à frase do início: “Seja qual for a posição do corpo, a alma sempre pode estar de joelhos”.
Seja o que for aquilo que fazemos durante a vida, sempre podemos “estar de joelhos” diante de Jesus, quer dizer, sempre podemos – e devemos, como discípulos seus – estar voltados para Ele e receber dele a luz, a palavra que nos indica o caminho.
Sigamos por esse caminho e estaremos vivendo uma autêntica espiritualidade, porque tudo o que Jesus nos aponta, Ele o aponta por meio de seu Espírito.
Como diz S. Paulo, recordado acima: “Os que se deixam guiar pelo Espírito, esses é que são filhos de Deus” (Romanos 8,14).
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13- Junto à Mãe de Jesus:

Após as postagens anteriores – que objetivaram dar a você uma visão articulada dos elementos fundamentais da nossa fé, vale a pena subirmos juntos o Calvário e contemplar Maria ao pé da cruz de Jesus.
Maria faz parte integrante da nossa fé; por sua vez, sua presença no Calvário nos ajuda a participar mais intensamente da caminhada quaresmal rumo à Páscoa.
Quando fui nomeado bispo, tomei como lema do meu ministério as palavras IUXTA MATREM, isto é, JUNTO À MÃE (de Jesus), extraídas do Evangelho de São João, onde diz: “Junto à cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, JUNTO A ELA, o discípulo que ele amava...” (João 19, 25-26).








O Calvário deve ter sido um cenário chocante naquela primeira sexta-feira santa quando o Filho de Deus foi pregado numa cruz, levantada entre as cruzes de dois bandidos, como sinal da vitória conquistada por seus inimigos.
A arte de todos os tempos tentou reproduzir aquele lugar trágico e aquelas horas eternas pela intensidade do sofrimento que foram as testemunhas da morte do Filho do Altíssimo.
Os próprios evangelhos, pela forma simples e esquelética com que aludem ao monte da crucificação e da morte do Senhor, fazem nosso íntimo estremecer.
Todos eles dizem simplesmente: “um lugar chamado Calvário”, ou seja, lugar da Caveira.
Não vemos ainda hoje estampas que mostram ao pé da cruz uma caveira?
Não houve uma tradição que afirmava ali ter sido sepultado o primeiro homem, Adão?
Os evangelhos pintam o Calvário com imagens assustadoras.
A cruz de Jesus foi levantada em torno das nove horas da manhã.
“Desde o meio-dia, uma escuridão cobriu toda a terra até as três horas da tarde. Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito (chamando pelo Pai; depois) deu outra vez um forte grito e entregou o espírito. Nisso, o véu do Santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu e as pedras se partiram. Os túmulos se abriram e muitos corpos dos santos falecidos ressuscitaram! Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, entraram na Cidade Santa e apareceram a muitas pessoas” (Mateus 27, 45.50-53).
Que cena tremenda!
É desta forma que, aproximadamente, Mateus, Marcos e Lucas descrevem o impacto da morte do Senhor.
Diverso é o cenário pintado por João.
O fim de Jesus é sereno como o entardecer: “Sabendo Jesus que tudo estava consumado, e para que se cumprisse a Escritura até o fim, disse: Tenho sede! Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram num ramo de hissopo uma esponja embebida de vinagre e a levaram à sua boca. Ele tomou o vinagre e disse: Está consumado. E inclinando a cabeça, entregou o espírito” (João 19,28-30).
Parece que João quis transmitir-nos uma visão plácida e amorosa da morte de Jesus.
De fato, seu ângulo de visão do Calvário, apesar da constatação pessoal da brutalidade dos sofrimentos do Senhor – afinal, João foi o único apóstolo a estar presente –, foi o ângulo da vitória do amor de Jesus sobre os seus perseguidores e algozes.
João relata: “Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora, hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (João 13,1).
E referindo a grande oração de Jesus antes de caminhar para a morte, o evangelista diz: “Assim Jesus falou, e elevando os olhos ao céu, disse: Pai, chegou a hora” (João 17,1).
Jesus não foi arrebatado para a morte pelos seus inimigos, ele entregou sua vida espontaneamente. “Ninguém me tira a vida, mas eu a dou por própria vontade. Eu tenho o poder de dá-la, como tenho o poder de recebê-la de novo” (João 10,17-18).
Assim, a morte amorosa de Jesus no Calvário confirmava que Ele se entregava por amor ao Pai. “É por isso que o Pai me ama: porque dou a minha vida” (João 10,17).
O Calvário, portanto, visto pelo prisma do amor assume outras cores e enche nosso coração de paz e misericórdia: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas” (João 10,11).
João quis sublinhar esta realidade e o fez com sua pena tingida de perdão e serenidade.
Esta foi a grande vitória de Jesus, a vitória do amor pelo Pai e por nós.
Com seu lado aberto pela lança, Jesus cumpre sua promessa: “Quando eu for levantado da terra, atrairei todos a mim” (João 12,32).
Eis que todos nós corremos para o alto do monte onde o Senhor obteve sua maior vitória sobre seus inimigos, onde o amor de Jesus se expandiu a todos os tempos e lugares, para sempre.
Ao cenário dos últimos momentos da vida do Senhor João dá um toque especial que tem o poder de suavizar todo o imenso sofrimento de quantos ainda hoje o contemplam.
Eis como João nos fala: “Junto à cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: Mulher, eis o teu filho! Depois disse ao discípulo: Eis a tua mãe! A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu” (João 19,25-27).
João, único dos apóstolos a percorrer o caminho da morte do Mestre, e algumas mulheres, corajosas e santas, a primeira delas, Maria, mãe de Jesus.
Com sua presença, o Calvário muda de cor.
O amor que elas e João carregam em seu coração enche o Calvário de flores.
Jesus contempla aquelas pessoas amigas e, voltando seus olhos para sua mãe, confia a seu coração todos nós.
Depois, aos cuidados de todos nós, na pessoa de João, entrega sua mãe.
Agora ele poderia morrer em paz; agora realmente tudo estava consumado.
Jesus acabava de assinar seu testamento. “E inclinando a cabeça, entregou o espírito” (João 19,30).
Dessa forma, o Calvário se transfigura no monte do amor.
Por amor, o Filho de Deus se encarnou, por amor viveu, por amor morreu.
Concebido pelo Espírito Santo no seio de Maria, ao longo de sua vida foi conduzido passo a passo pelo Espírito de Amor.
Esse Espírito levou o amor de Jesus a tal ponto de amadurecimento que Ele decidiu entregar-se voluntariamente à morte por amor ao Pai e a todos nós.
No Calvário, o amor de Jesus desabrochou como uma flor de infinita grandeza e beleza.
Por isso, com razão, o evangelista João considera a cruz como a vitória do Senhor sobre todas as forças adversas.
Com razão, ele retrata a morte de Jesus na serenidade do Filho que inclina suavemente a cabeça reafirmando o “sim” à vontade do Pai, sem gritos, sem estremecimentos.
Ao pé da cruz estava Maria, sua mãe.
Ela também, que sempre vivera na docilidade ao Espírito Santo, viu desabrochar dentro de si o amor em plenitude, como nunca em sua vida.
Outra flor adornava o Calvário: o amor de Maria.
Ela, em atitude corajosa de quem não se deixa abater pela desgraça, uniu seu espírito ao de seu Filho na oferta do sacrifício redentor ao Pai.
Se Jesus inclinou a cabeça em sinal de aceitação da sua morte pela nossa salvação, Maria levantou seus olhos para a cruz como num gesto de oferenda do próprio Filho ao Pai celeste de quem o recebera para tornar-se homem.
Mãe e Filho, unidos pelo mesmo amor salvador, fizeram do Calvário o monte do amor, o monte da vitória, o monte da glória.
Não sem motivo Jesus foi sepultado nesse monte, pois onde o amor o levara à morte, haveria também de reconduzi-lo à vida, à festa da ressurreição.
O quarto evangelho, ao dizer que no Calvário estavam presentes diversas mulheres, entre as quais, Maria, mãe de Jesus, acrescenta que “ao lado dela” (João 19,26) se encontrava João, o discípulo amado.
Que fazia ali este apóstolo, único dos doze a acompanhar o Senhor até o fim?
Sem dúvida, o amor que o Mestre tinha por este discípulo despertou no coração de João a consciência de que amor com amor se paga.
Certamente também João foi conduzido até ali, corajosamente, pelo Espírito de Amor.
Também no seu coração o amor amadureceu ao ponto de enfrentar sem medo os inimigos do Mestre e testemunhar a Ele toda a sua dedicação até o último momento.
Também o amor de João floresceu nesse dia como uma flor naquele monte pedregoso.
João, porém, também por parte de Jesus estava ali para cumprir uma missão: naquele momento, ele representava a todos nós.
Sem dúvida, na entregar João a Maria como filho, Jesus pensava em nós; e ao confiar Maria a João, Jesus a confiava aos cuidados de todos nós.
Maria se tornava naquela hora suprema a nova Eva, a mãe de todos os viventes, de todos os filhos e filhas de Deus.
Por isso João estava “junto dela”: junto dela como filho, junto dela como guarda da mãe de Jesus, para sempre.
Não conhecemos os detalhes da vida de João que, como consta da tradição, faleceu em idade muito avançada.
Podemos, porém, ter certeza de que sempre esteve ao lado de Maria.
Maria foi para ele mãe, auxílio, modelo, defesa, apoio, enfim, tudo o que uma mãe representa para o próprio filho.
João, por sua vez, soube, não só acolher Maria em sua casa, mas sobretudo acolher as lições que Maria lhe ministrava a cada passo: toda de Deus, atenta à sua Palavra, preocupada em correr em ajuda às necessidades de todos, como sabe fazer uma mãe solícita.
Em particular, aprendeu de Maria a amar.
Não será por essa razão que o evangelho e as cartas de João são esplêndidos testemunhos de amor tal como Jesus viveu e ensinou?
E de quem Jesus aprendeu a amar?










Seja, pois, esta a nossa conclusão: em todo tempo e lugar, permaneçamos “junto à Mãe de Jesus”, não somente para que ela seja nossa Mãe e Auxiliadora, mas para olharmos para ela como modelo de discípula de seu Filho, como Mestra do Evangelho, Mãe do belo Amor.
Sim, na vida e na morte, JUNTO À MÃE DE JESUS!

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14- Viver e morrer por Cristo:







Você pensa que viver como Cristo ensinou e até morrer por Ele é impossível?
Veja como não é assim: conheça a Bem-aventurada Albertina Bérkenbrock, (clique com o mouse sobre o nome), brasileira, neta de alemães, nascida na pequena comunidade de São Luís, paróquia de Vargem do Cedro, diocese de Tubarão, SC.
Albertina Bérkenbrock, com apenas 12 anos de idade, morta em 15 de junho de 1931 por um homem que queria violentá-la, foi beatificada como virgem e mártir, em Tubarão, no dia 20 de outubro de 2007.
Albertina, bem-aventurada, é uma luz posta sobre o candelabro: ela ilumina os corações, dissipa as trevas, indica veredas, aponta caminhos, mostra o Evangelho.
Em sua breve vida, ela jamais caminhou nas trevas. Sua vida foi simples como a água e o pão; nada fez fora do comum. Viveu, porém, luminosamente. Casa, família, escola, trabalho, igreja, oração... tudo simples, tudo lúcido.
A luz do seu batismo iluminava-a por inteiro. Por isso, Albertina brilhava diante de todos. Hoje, sua luz brilha em nossa terra, para todos, especialmente para a juventude. Seu exemplo ensina como viver na luz do batismo e do Evangelho de Jesus.
Albertina nasceu no dia 11 de abril de 1919; foi batizada em 25 de maio de 1919, crismou-se em 9 de março de 1925 e fez a primeira Comunhão no dia 16 de agosto de 1928.
Os Bérkenbrock eram família numerosa de agricultores. Bons cristãos, nunca faltavam às celebrações da comunidade católica local. Recitavam as orações em família; em sua casa nunca faltou a oração do terço de Nossa Senhora. Todos os domingos e dias santos iam à missa.
Seus pais e familiares souberam educar a menina na fé e lhe transmitiram muito cedo as principais verdades da Igreja. Ela aprendeu logo as orações, era perseverante em fazê-las e muito recolhida ao rezar.
Sempre que um padre aparecia em São Luís, lá ia ela participar da vida religiosa da comunidade. Confessava-se com frequência, sempre participava da missa, comungava com fervor. Falava muitas vezes da Eucaristia e dizia que o dia de sua primeira Comunhão fora o mais belo de sua vida.
A formação cristã instilou em Albertina a inclinação à bondade, às práticas religiosas e à vivência das virtudes cristãs, na medida em que uma menina de sua idade as entendia e podia vivê-las.
Foi no ambiente simples, belo e cristão de sua família que Albertina cresceu. Ajudava os pais nos trabalhos da roça e em casa. Dócil e obediente, era incansável, sacrificada e paciente. Tornou-se modelo para os colegas e motivo de admiração para os adultos, também fora do ambiente familiar.
Gozava de grande estima na escolinha local, particularmente por parte de seu professor, que a elogiava por suas condições espirituais e morais superiores à sua idade e que a distinguiam entre as colegas de escola.
Ela se aplicou ao estudo, aprendeu bem o catecismo, conheceu os Mandamentos de Deus e seu significado. Às vezes, alguns meninos punham à prova sua mansidão, modéstia, timidez e repugnância por certas faltas. Albertina então se calava.
Era pessoa cândida, simples, sem fingimentos. Grande era sua caridade. Gostava de acompanhar as meninas mais pobres, de jogar com elas e com elas dividir o pão que trazia de casa para comer no intervalo das aulas.
Teve especial carinho para com os filhos do seu assassino, que trabalhava na casa do pai. Muitas vezes Albertina lhe deu de comer a ele e aos filhos pequenos, com os quais se entretinha alegremente, acariciando-os e carregando-os ao colo.
Essas atitudes cristãs mostram que Albertina, apesar de sua pouca idade, vivia impregnada de Evangelho. Não é de estranhar, portanto, se comportou com fortaleza cristã no momento de sua morte.
Tudo corria normalmente no dia 15 de junho de 1931. Perdera-se um boi pelos pastos.
Albertina, a pedido do pai, vai procurá-lo. Anda de cá para lá, olha, chama pelo “Pintado”, mas nada! De longe, Maneco Palhoça (apelido do assassino), que rumina dentro de si o plano de assediar a menina, acompanha-a com o olhar e estuda como aproximar-se dela e fazer-lhe a proposta.
Albertina, apesar de seus 12 anos, aparentava mais idade e tinha um corpo já bastante desenvolvido; era alta e forte, acostumada ao sol e aos trabalhos da roça. Tinha cabelos louros tendendo ao castanho, olhos verde-escuros; era bonita, uma mocinha. Como não desejá-la?
Albertina procura o boi fugitivo. De repente vê ao longe alguns chifres e corre naquela direção; eram, porém, outros bois, que estavam amarrados ali. Com surpresa, porém, encontra perto deles Maneco, carregando feijão na carroça.
À pergunta de Albertina pelo boi desaparecido, o homem lhe dá uma pista falsa a fim de encaminhá-la ao lugar onde poderia satisfazer seus desejos sem chamar atenção.
Albertina, ingênua, seguiu a indicação de Maneco, embrenhou-se pela mata. De repente, percebe que os gravetos estalam, as folhas farfalham... Ela pensa ser o boi; eis, porém, que, dá de cara com Maneco. Fica petrificada.
Chegara o momento supremo! Maneco lhe propõe sua intenção. Albertina, decididamente, recusa. Começa então a tentativa do assassino de se apossar de Albertina, mas ela não se deixa subjugar. A menina é forte. Aos pontapés, quase derruba o assassino. A luta é longa e terrível. Ela não cede.
Abatida, por fim, ao chão, agora está totalmente nas mãos do agressor. Ainda assim, defende-se, agarra seu vestido e se cobre o mais que pode. Maneco, derrotado moralmente pela menina, vinga-se, agarra-a pelos cabelos e afunda o canivete no pescoço e a degola.
Está morta Albertina!
Por volta das 18 horas, Albertina, morta, retorna à casa paterna... Em meio à dor dos familiares, havia um conforto: Albertina tinha resistido, conservara sua pureza e virgindade (mais tarde, o assassino, na cadeia, confessaria a companheiros como Albertina resistiu valentemente a seus intensos sensuais).
Dia 17 de junho, sob forte chuva, Albertina foi sepultada no centro do cemitério de São Luís. Todos voltam para casa e se perguntam se foi sonho ou realidade o que aconteceu. E comentam: Albertina não era uma menina qualquer. Era uma menina especial.
Imediatamente, formou-se entre o povo a convicção de que Albertina morreu mártir e, por isso, é “santa”. Muito cedo começaram a correr relatos de graças alcançadas por intercessão de Albertina. Iniciaram-se romarias ao lugar de sua morte e a seu túmulo no cemitério de São Luís; essa interminável peregrinação dura até hoje.
Aberta a Causa de Beatificação e Canonização em 1952, finalmente, chegou a bom termo no fim de 2006. Sua morte foi reconhecida como autêntico martírio por decreto do Papa Bento XVI, seguindo-se a beatificação.
Hoje, os restos mortais da Bem-aventurada Albertina estão sepultados na capela de São Luís, sua terra natal e que a viu morrer como virgem e mártir. No calendário litúrgico, sua festa é celebrada no dia 15 de junho,
data do seu martírio.
O martírio é um dom de Deus e Ele o dá a quem quer. Entretanto, a vida cristã de Albertina foi fruto de seu empenho para ser coerente com o Batismo e com o Evangelho que ela aprendeu na infância. Seu testemunho de vida é um estímulo para você também viver em plena coerência, como discípulo e discípula de Jesus.
Isso você pode e mesmo deve fazer; basta querer, pois a força de Deus está sempre do seu lado.
Em todo tempo e lugar, esforce-se por dar testemunho de Jesus Cristo, como a Bem-aventurada Albertina!

(Os restos mortais da B. Albertina estão sepultados na capela de São Luís, sua comunidade, como na foto acima; ali as romarias são contínuas).

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Se quiser saber mais sobre a vida e a morte da B. Albertina, Cf. HILÁRIO MOSER, Albertina, a Menina Bem-aventurada, Edições Loyola, São Paulo, 2009, 61 páginas.

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São José, rogai por nós!

NOSSA SENHORA, Mãe das Dores e de Misericórdia, que a luz que emana das chagas gloriosas de Vosso Filho Jesus, destruam as forças de nossos inimigos pelo Sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos, em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, AMÉM!

Dízimo - orientações:

DÍZIMO, LEI

DO AMOR

Amar a Deus sobre todas as coisas.

Amar o teu próximo como a ti mesmo.

DÍZIMO, LEI DO AMOR

Dá glória a Deus de bom coração e nada suprimas das primícias (do produto) de tuas mãos. Faze todas as tuas oferendas com um rosto alegre, consagra os dízimos com alegria. Dá ao Altíssimo conforme te foi dado por ele, dá de bom coração de acordo com o que tuas mãos ganharam, pois o Senhor retribui a dádiva, e recompensar-te-á tudo sete vezes mais”.(Eclesiástico 35,10-13).

DÍZIMO OU OFERTA?

O Dízimo faz parte da lei do amor. Só quem ama a Deus e ao próximo persevera como dizimista. E justamente por essa razão existe o quinto mandamento da Igreja - Pagar o Dízimo segundo o costume - que não somente reconhece seu valor, como também necessita dele para evangelizar. Com o dízimo, a evangelização se propaga de maneira digna e equilibrada.

É verdade que na Bíblia Sagrada Deus nos pede o Dízimo e a Oferta. “Pagai integralmente os dízimos à casa do Senhor” (Mal 3,10). “Dizei ao povo de Israel que me faça uma oferta diz o Senhor”(Ex 25,2). Existe uma grande diferença entre Dízimo e Oferta, embora ambos sejam fruto de nossa fé, do nosso reconhecimento, da nossa gratidão para com Deus, da nossa generosidade, de nosso coração. Dízimo é devolver a Deus, com fidelidade, uma parte de tudo aquilo que Ele próprio nos dá, como primícias da nossa renda. Quer dizer que toda vez que Deus nos dá, nós separamos “as primícias”, a parte consagrada a Ele, e fazemos a devolução. Se a nossa renda é a colheita, nós daremos o nosso Dízimo quando realizarmos a nossa colheita nocampo. Se a nossa renda é o nosso salário, devolveremos nosso Dízimo como primeiro gesto de gratidão a Deus, logo que recebermos o nosso salário. Se a nossa renda for fruto da venda de algum bem, daremos o Dízimo da nossa renda ao receber o que ganhamos com a venda daquele bem. O Dízimo tem um destino certo: a Igreja de Jesus Cristo, para a realização da obra de Deus, de acordo com um plano pastoral que abrange a dimensão religiosa, social e missionária. Este plano tem continuidade, não pode sofrer interrupções, por isso deve contar com recursos regulares. É o Dízimo que deve sustentar o plano pastoral da Igreja para a realização da obra de Deus. A Oferta é livre, não tem momento certo, depende da necessidade de quem solicita e da disponibilidade de quem oferece. As ofertas se destinam geralmente para a realização de obras complementares ou para socorrer alguma emergência pessoal ou comunitária, ou ajudar o plano pastoral da Igreja, mas como acréscimo ao Dízimo, que constitui a pastoral de sustentação da vida paroquial.

OFERECER O DÍZIMO

Quando oferecemos o dízimo, por amor a Deus, o céu se abre e muitas bênçãos são derramadas. O amor de Deus invade todo o nosso ser, transcendendo o visível, fazendo-se percebido nas ações mais condizentes com o cristão: de fraternidade, justiça, paciência, humildade, alegria, coragem, fortaleza.

O MENINO E A MOEDA

Um homem resolveu construir um muro. Depois que o muro ficou pronto sobrou um monte de entulho. O homem convidou um menino para remover aquele resto de obra. Combinou pagar a quantia de R$ 10,00. Era serviço para poucas horas. O serviço foi concluído em menos de 3 horas e o pagamento foi feito com uma nota de R$ 5,00 e cinco moedas de R$ 1,00. Mostrando alegria por ter recebido o seu pagamento, o menino colocou nos bolsos da frente da velha bermuda que usava, a nota e quatro moedas, no bolso de trás colocou a outra moeda. Curioso com o fato, o homem perguntou ao menino porque havia separado aquela moeda. Demonstrando muita consciência e segurança, respondeu o menino: “-O padre da minha Igreja leu na Bíblia que de tudo que a gente recebe, 10% é de Deus e que devemos devolver a Ele como Dízimo. Esta moeda é a parte de Deus que vou levar para a minha Igreja”.

"Dízimo, Lei do Amor!"

São José, rogai por nós!

NOSSA SENHORA, Mãe das Dores e de Misericórdia, que a luz que emana das chagas gloriosas de Vosso Filho Jesus, destruam as forças de nossos inimigos pelo Sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos, em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, AMÉM!